DORIA É OBRIGADO A ABANDONAR A PRÉ-CANDIDATURA – Até parece que o PSDB se esforça em busca do grupo de 2ª linha

DORIA É OBRIGADO A ABANDONAR A PRÉ-CANDIDATURA – Até parece que o PSDB se esforça em busca do grupo de 2ª linha

Última atualização: hoje, (24), às 11:52 h.

 

EDITORIAL

O risco de tiro n’água ou pé

 

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João Doria tem cometido lá seus ‘pecados’, mas muitos tucanos também tropeçam na ambição pelo poder e nas limitações para articular com lealdade; isso pode resultar em tiro n’água ou no pé.

É um fato que é essencial a conquista do governo de São Paulo, onde o PSDB se instalou com Mário Covas e lá vem fazendo história também na gestão.

E é legítimo, ainda, cuidar para não comprometer a eleição de nomes com status de alto clero para o partido ser protagonista no Congresso. 

Mas o ex-governador João Doria, com méritos, venceu para a prefeitura e para o governo do Estado, onde construiu uma boa folha de serviços no maior colégio eleitoral do país; sem mencionar que ele deixou o Palácio dos Bandeirantes porque foi aprovados nas prévias.

A verdade é que para se credenciar a disputar o comando de um país desse tamanho e tão plural, é preciso, primeiro, costumar cumprir as regras, acordos e, principalmente, as leis e ser hábil em articulação, o que não parece ser bem o caso da cúpula do PSDB. 

Além disso, é preciso respeitar a vontade democrática (isto é, da maioria) para começar a dar, dentro da própria casa, o bom exemplo. 

Ao que parece, o escolhido nas prévias desistiu para não ser fritado, isto em nome da luta pelo governo do Estado e a eleição de quadros para o legislativo.  

Por tudo isso vieram rasteiras e empurrões de inimigos na própria trincheira com a justificativa da salvação pela via da 3ª via. 

Só que ao que parece muitos da cúpula se esqueceram de combinar com o eleitor tucano, que pode não ter o DNA de esquerda, mas já conviveu no mesmo ninho com integrantes de partidos de esquerda e o PT, no velho MDB. 

De repente, grande parte deles pode é enveredar para os braços da composição que já levou o ex-governador Geraldo Alckmin para ser candidato a vice-presidente. 

Inclusive até o próprio Doria já sinalizou apoiar uma alternativa mais democrática, num eventual segundo turno, ou no pós-eleição; seria um tiro de canhão no pé do PSDB.

 

  

 

 

 



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