ESTÁ EM ANDAMENTO A CPI DA PONTE HERCÍLIO LUZ, QUE INVESTIGA SUSPEITA DE MAU USO DO DINHEIRO PÚBLICO EM CONTRATOS DE REFORMAS DESSA PONTE.
Uma sugestão que está gerando muita repercussão em SC é a do deputado estadual Jessé Lopes/PSL, membro dessa CPI: derrubar essa estrutura metálica.
Na opinião dele, só assim se irá parar de gastar dinheiro numa ponte que não serve em nada na mobilidade urbana de Florianópolis, nem beneficia em coisa alguma quem chegar do Interior do Estado.
Na sua opinião, “ela só interessa aos habitantes locais e ainda assim mais para contemplá-la e exibi-la ao visitante como referência histórica e curiosidade, por ser a primeira ponte metálica do País”.
Jessé acrescenta que “os habitantes do interior não podem continuar pagando por reformas de uma ponte dessa natureza, quando existem tantas necessidades prementes”.
O deputado elenca uma porção de argumentos para justificar medida tão extrema, como a sua implosão.
Uma delas é que há 40 anos ela está interditada e em reforma. Isso gera gastos a serem cobertos com os impostos da população e para nada.
Outra: toda vez que há uma licitação para reforma, quem a vence nunca precisa, exatamente, quais são os reais gastos. E isso motiva um aditivo contratual após o outro.
Mais um fato: o Governo do Estado, que sempre vinha liderando a reforma da ponte, foi negligente ao não fazer a manutenção permanente de uma estrutura que é metálica, portanto, que os materiais acabam entrando e fadiga ou se desgastam naturalmente. Aí as reformas só resultam em prejuízos.
Também considera grave o fato de que as empreiteiras responsáveis pelos serviços nem sempre apresentam as devidas condições técnicas para tal.
Então – diz ele – “como a ponte não é do Estado e sim de Florianópolis, “se o habitante da ilha quiser sua recuperação, que pegue a conta. Que ache parceiros na iniciativa privada, maior interessada no turismo de veraneio, para arcar com tantos gastos”, assinalou.
Caso contrário, “o recurso é mesmo derrubá-la, até porque não vai passar por ela nenhum carro, ônibus ou qualquer veículo de transporte”, concluiu, acrescentando que “seu acesso é difícil, por isso não servirá como um equipamento de mobilidade urbana de acesso mais fácil à Capital e que beneficie quem vem do interior porque a maioria da estrutura pública do Governo está na Ilha”, concluiu.
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