O MODELO SÓCIO, ECONÔMICO E PRODUTIVO É QUE FAZ DESSE ESTADO UM MODELO IDEAL PARA O PAÍS.
Pior é que pouco se pode esperar de uma Assembleia Legislativa recheada de políticos medíocres e aventureiros que só jogam para as arquibancadas. Ela é que vai analisar matérias do novo governo tentando achar um maio termo para o problema.
No apagar das luzes do ano passado o governo anterior editou decretos aumentando a alíquota de impostos para diversos setores.
Para o bem sucedido modelo econômico e produtivo, na prática, significa eliminar os subsídios, especialmente ao agronegócio. E o bolso do consumidor que também se prepare!
Caso não haja bom senso com relação ao caso, SC corre o risco de uma generalizada migração de empresas para o Centro do País onde estão as maiores fontes de insumos para ração na produção de proteína animal.
Deixa só os estados falidos do Sudeste e do Centro Oeste descobrirem isso e começarem a oferecer isenção para empresas do agronegócio de SC.
Empresário e investidor não tem torrão e sim cifrão nos olhos e na cabeça.
E hoje em dia uma indústria pode se mudar de um luga para outro em questão de dias ou até de horas. É que tudo é desmontável e os processos se resumem em máquinas que tocam o chão interno das fábricas.
MAS QUAL É A BASE DO MODELO CATARINENSE?
O bem sucedido modelo sócio, econômico e produtivo catarinense é emblemático. Vem sendo construído há mais de 50 anos. Desde os governos que criaram na estrutura pública de fomento do Estado, as empresas com nomes terminados em “ESC”: Celesc, Besc, Telesc, Jucesc, Acaresc e agora Epagri Empasc…
Em síntese, o modelo é embasado em:
Equilíbrio na distribuição demográfica;
Descentralização industrial;
Descentralização universitária;
Formação técnica abundante para a população;
Sistema cooperativo;
Sistema integrado de criação frango, suínos e gado;
E predominância das colônias de origem europeia, especialmente italiana e alemã.
Com isso o Estado, com 3% do território nacional e em torno de 5% da população, é o maior produtor e exportador de proteína animal.
Um alerta ao Governo Técnico do Comandante Moisés: Governo realmente técnico não pensa em números oportunos e sim nos de longo prazo.
Deixar ser destruído este modelo, pensando em resultados imediatistas, será o mesmo que ir reformar as pontes e resolver retirar alguns pilares, pensando em custos e economia de recursos.
Seria o mesmo que dar um tiro no pé.
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