CORRUPÇÃO E CORRUPTORES: os cuidados para não generalizar

CORRUPÇÃO E CORRUPTORES: os cuidados para não generalizar

CANDIDATO A VEREADOR É O QUE FAZ A CAMPANHA MAIS DIFÍCIL. E APESAR DE SUA IMPORTÂNCIA, É O PRIMEIRO A ENTRAR NA GENERALIZAÇÃO

Reflexão sobre a corrupção dos últimos tempos

Não se trata, aqui, de uma defesa dos políticos em geral, nem mesmo do vereador, que é um dos importantes agentes políticos da base. Nem temos procuração para isso.

Mas, no Brasil, mais ainda em cidades tradicionais – pelo menos até bem poucos anos – sempre houve uma espécie de mania de jogar todo mundo na mesma vala. E o Vereador sempre tem sido o primeiro.

Neste país se fazem muitas afirmações no chute, com dados sem qualquer embasamento e até que não procedem. Por exemplo, já disseram que foram mortos mais de seis milhões de índios no Brasil. Como afirmar isto se até bem pouco seria impossível comprovar? Só de bem poco tempo pra cá daria para se comprovar.

É que somente após a corrida espacial é que passou a existir o satélite que pode monitorar entes semoventes e contá-los, como se faz com gado.

Hoje uma das manias também é dizer que todos os políticos não tem serventia e que são ladrões. É verdade que muitos deles deram o mau exemplo e há poco vivemos um tempo lamentável, até para ser esquecido. Tempo em que a corrução já era endêmica. Só que existem maus em toda a atividade humana.

As circunstâncias que levaram a uma epidemia. Foi devido a tentativas de construção de projetos de poder de longo prazo e o excesso de partidos, já com mais de 35.

A situação acima leva à promiscuidade e à negociação no varejo ao se formarem bases parlamentares. Além disso, há o fato de a corrupção existir por aqui desde 1.500 devido à sensação de impunidade.

Para ser mais exato, Platão, na Apologia de Sócrates, já afirmou que seu mestre dizia, há cera de 250 anos antes de Cristo, que a maior praga, nos governos, era a corrupção.

Sempre é bom lembrar que há o outro lado dessa moeda: os corruptores. Com isso a tendência de tudo virar uma epidemia – já quase uma pandemia – de corrupção e com certa capilaridade na Sociedade. É o caso do arrombador. Ele não existiria se não encontrasse “mercado” para o produto “adquirido” por meios ilícitos.

Quer dizer, não são todos os que têm moral para atirar a primeira pedra. Tem gente, por exemplo, que em certos momentos já cobraram duas ou até três vezes mais por alguns produtos ameaçados de falta. Isso também se chama corrupção.

E os que colocam nos preços dos produtos a placa 99,90 e em cima a expressão “a partir de”. Isso é enganoso e, senão ilegal, pelo menos é imoral. É que depois de o cliente perder tempo provando uma roupa, por exemplo, ainda acabar constrangido em caso de não poder levar o produto.

 



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