Levantamento de preços indica que Cesta básica passa de R$ 700,00 no país.
Aqui o custo nas principais capitais.
O último levantamento do Dieese revela que a cesta mais cara em outubro foi a de Florianópolis/SC (R$ 700,69). Tradicionalmente essa capital é ponta em termos de preço do custo de vida.
A seguida mais cara é a maior cidade do Brasil, São Paulo (com R$ 693,79).
Ainda segundo o estudo, em um ano o preço da cesta básica chegou a subir mais de 30% em todo o país.
Portanto, segundo o Dieese o preço da cesta básica voltou a subir, até outubro, em 16 das 17 capitais pesquisadas, chegando a passar de R$ 700,00 em alguns casos.
Ainda segundo o levantamento divulgado pelo órgão na sexta-feira (5), a mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).
Já em setembro, o preço ainda não havia ultrapassado os R$ 700,00 em nenhuma das capitais e a mais cara nesse mês foi a de São Paulo, com 673,45.
Pelo estudo, em um ano o preço da cesta básica sempre subiu em todas as capitais que são base para o levantamento. No ano, os maiores percentuais foram constatados em Brasília (31,65%), Campo Grande (25,62%), Curitiba (22,79%) e Vitória (21,37%).
Esse preço agora, acima de R$ 700,00, quer dizer que para as famílias de baixa renda a cesta básica de alimentos já chega a levar, em média, entre as 17 capitais, 58,35% do salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (7,5%). Mas há casos de já equivaler a mais de 60% do salário mínimo.
Segundo o Dieese, considerando esse preço da cesta, o salário mínimo necessário deveria ser o equivalente a R$ 5.886,50.
Isso corresponde a 5,35 vezes o piso nacional atual, que é de R$ 1.100. O Dieese explicou ainda que o cálculo é feito levando em conta uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.
Fonte dos principais dados: publicação do g1.
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