O prefeito Antonio Ceron e o secretário da Assistência Social e Habitação, Samuel Ramos, foram solidários com o movimento de protesto ao anunciado corte de 98,5% das verbas federais para o orçamento destinado ao Sistema Único de Assistência Social (Suas).Centenas de profissionais e usuários dos programas assistenciais participaram da manifestação ocorrida na manhã desta quinta-feira (28), na Praça João Ribeiro, organizada pelo Conselho Municipal de Assistência Social e o Fórum Municipal de Entidades.
Nas faixas e cartazes estampados na praça pública, o resumo do protesto: “Contra o Sucateamento do Suas”, “Trabalhadores do Suas – Luto em Luta”, “Suas Ameaçado de Extinção”.
O prefeito Antonio Ceron disse que é solidário com os profissionais da assistência social, os quais protestam também em nome dos usuários dos programas assistenciais. “Esperamos que os protestos contra esse drástico corte de verbas faça eco em Brasília”, destaca Ceron.
O coordenador do Fórum Municipal de Entidades de Assistência Social, Eduardo Antunes de Matos, disse que o movimento organizado em nível nacional é em protesto ao anúncio governamental, no dia 6 de setembro, de um corte de 98,5% no orçamento de 2018 para os programas de assistência social. “Exigimos a recomposição integral do orçamento, pois do contrário os municípios não terão condições de manter os programas assistenciais”, preocupa-se Eduardo.
Alerta o coordenador do Fórum, ainda, que “caso este corte seja aprovado na Câmara dos Deputados, Lages terá suas verbas reduzidas de R$ 3 milhões para cerca de R$ 60 mil.” O secretário Samuel Ramos salienta que, “estamos preocupados, pois poderemos ter impactos diretos nos Cras’s, por exemplo, com redução dos serviços ou até o fechamento desses centros de assistência.”
Desmonte de Políticas Públicas
O coordenador do Fórum Municipal de Entidades de Assistência Social, Eduardo Antunes de Matos, protesta dizendo que, “o anúncio do governo federal ameaça o Benefício de Prestação Continuada (BPC) com redução de 6,25% nas verbas. Desta forma, em torno de 200 mil beneficiários ficariam fora do BPC. Já para o orçamento do Bolsa Família, o corte anunciado é de 11%, o que afetará 1,5 milhão de beneficiários. Seria um desmonte das políticas públicas da assistência social”.
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