A SEGUIR, OS CAUSOS PRA VOCÊ DAR GAITADAS DE RISOS. COMO A DO CARA QUE DESCOBRIU QUE O DIABO EXISTE E QUE DEVE SER CASADO. SAIBA PORQUE, LÁ EM BAIXO.
As proezas do Boi de Botas e o cara que descobriu que o diabo existe e que deve ser casado.
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CAPA DA GAITA
Antigamente {até mesmo hoje} no interior do Sul as mulheres faziam a roupa de baixo com tecido de algodão, aquele das sacas de açúcar, sal ou farinha. Algumas até conservavam a marca Mossoró.
Num baile da região da Serra Catarinense, a moça mais dançadeira da redondeza usava a roupa de baixo presa na cintura com um cordão, arrematado com um tope, no lado.
As marcas vinham uma atrás da outra, como punhaladas de canhoto. Era só chote, vanerão e rancheira de arrombar.
A gura se entreverou na dança e parecia um pião: rodava para os dois lados.
Numa daquelas, desprendeu-se a peça da cintura e escorregou perna abaixo. Mas ela não se apertou: com o bico da bota, jogou a calcinha para o gaiteiro, e gritou: Olha a capa da gaita, Tio Nelo!
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O BOI DE BOTAS
ORIGEM DESSA EXPRESSÃO
Boi de Botas é a designação do serrano de Santa Catarina – especialmente de Lages – pela valentia demonstrada na Revolução Farroupilha.
As tropas de David Canabarro passaram pela Serra Catarinense, onde reconheceram a proclamação da República Juliana de Lages. Desceram a Laguna, onde já estavam Giuseppi Garibaldi e Anita Garibaldi para comandar as tropas em novas batalhes planejadas.
A certa altura, atolou na lama um canhão puxado por bois. Um pelotão de lanceiros lageanos resolveu a parada: desatolaram a arma demonstrando enorme força e bravura.
Assim exclamou o comandante farrapo: “- Esses lageanos forcejam feito bois de botas!”
Estava criando o designativo do peão de estância serrano, que geralmente é mais grosso que dedo destroncado.
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AS PROEZAS DO BOI DE BOTAS
Veja aqui os causos mais engraçados do Brasil. Isto acontece no Sul e as histórias são todas verídicas. Você vai dar gaitadas de risos!
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UM BOI DE BOTAS NOS ESTADOS UNIDOS
Um conhecido Boi de Botas de Lages recebeu a visita de um amigo que recém chegara dos Estados Unidos. Vestia uma camiseta com a inscrição no peito: “Universidade de Boston”.
O Boi de Botas não deixou por menos: mandou logo estampar uma igual, mas com a inscrição: “Universidade de Merdon”.
Tiramos de uma charge do livro de Barbosa Lessa, folclorista e estudioso da cultura do Rio Grande do Sul. Foi reeditada nos causos do jornalista Eron J Silva em seus tempos de Jornal a Notícia/Joinville-SC.
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AS MELHORES HISTÓRIAS FOLCLÓRICAS E REAIS DA REGIÃO DA SERRA CATARINENSE.
PESCARIA NO PANTANAL
Uma turma de um dos estados do Brasil {parece-me que bem de perto da SC} todo ano vai pescar no Pantanal do Mato Grosso.
Dizem que o grupo reúne empresários, profissionais liberais e até alguns políticos.
Só que a única coisa que parece que não fazem no Pantanal é pescar. Seria só um pretexto. O negócio, mesmo, é fazer folia e se divertir.
Também dizem que no meio da viagem há até um estabelecimento especializado em fornecer peixe, arranjar caixa de isopor para conservá-lo, tudo com muito sigilo.
Desconfiadas, as esposas desses amigos começaram a se movimentar e pressionar para participar da próxima pescaria. Uma ligava para a outra sugerindo a ideia.
Os “pescadores” se reuniram para debater o assunto. Chegaram à conclusão de que não daria nada. Elas iriam perceber que não passava de pescaria mesmo. Uns sugeriram para esquecer o repelente de mosquito, que nunca mais iriam querer pescar.
E lá se foram para a pescaria.
Acontece que o final da viagem é por água. Uma Chalana, espécie de balsa, um verdadeiro hotel flutuante, leva o pessoal por cerca de 300 quilômetros Pantanal acima.
Não contavam com um detalhe: por azar, nessa viagem, o balseiro era o mesmo da pescaria anterior.
Já na chegada, com as esposas entreveradas na turma, ouviram do balseiro:
– Nossa! Não dava pra arrumarem umas mulheres um pouco melhores? As gatas da pescaria anterior davam de 10 a zero nessas aí!
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O COMPADRE E A COMADRE
Tomar um chimarrão ou ir pra cama?
Um compadre foi visitar o outro, mas, deu com os burros n’água. O compadre viajou e só voltaria muito tarde.
A comadre sugeriu que esperasse, enquanto colocariam a conversa em dia.
Ficaram aguardando e nada do compadre…
Quando viu que o homem não vinha mais e já passava da meia noite, disse:
Comadre, agora ficou tarde, nem dá mais para eu ir embora. Temos duas saídas:
tomar um baita dum chimarrão, ou ir para a cama, dormir.
Ela…
Compadre do céu, não é que me pegou sem erva!…
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OS COMPADRES BÊBADOS.
UM DELES DESCOBRIU QUE O DIABO EXISTE.
Dois compadres, bêbados, iam para casa, medindo a rua, cambaleando de um lado para outro.
De repente um deles disse:
– Compadre de Deus, nem te conto! Não é que descobri que o Diabo existe mesmo. Agora tenho certeza disso!
O outro bêbado:
– Como descobriu?
Resposta:
– Eu vi um. E por sinal deve ser casado, porque tem Chifres.
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FASES DA IDADE DA VIDA DO HOMEM E DA MULHER DO SUL.
As características das fases da idade do homem:
As fases da idade do homem e seus hábitos alimentares relacionados aos dos animais.
Veja em qual fase de idade você se encaixa
Dos 18 aos 21 anos – Idade do Urubu: não escolhe muito;
Dos 22 aos 25 anos – Idade da Engorda: só quer encher a barriga, não é muito seletivo;
Dos 26 aos 35 anos – Idade do Suíno: muito relaxado, come e vira o cocho. É Homem DVD: logo após virar o cocho, Deita, Vira e Dorme;
Dos 36 aos 45 – Idade da Águia: precisa se reciclar e se reinventar. Como não sabe muito bem o que quer, vive se isolando e se separando, tentando escolher outro prato;
Dos 46 aos 55 – Idade do Papagaio: fala muito e não come quase nada. Só faz muita algazarra.
Dos 56 aos 70 – A Idade do Lobo Mau: corre o dia inteiro atrás do Chapeuzinho Vermelho e à noite vai pegar a Vovozinha!
Dos 70 anos em diante – A idade do condor: com dor aqui…com dor ali…
FASES DA IDADE DA MULHER
As fases da idade da mulher, relacionadas aos Continentes.
Veja em qual delas a princesa aí se encaixa:
Dos 18 aos 21 anos – É a Oceania: já sabe muita coisa, mas ainda precisa aprender muito;
Dos 22 aos 30 anos – É a África: fogosa, ansiosa, e um pouco inconsequente;
Dos 31 aos 36 anos – É a América: altamente técnica, competente e poderosa;
Dos 37 aos 45 – É a América Latina: sempre explorada, sofrida, machucada e sempre em crise de relacionamento e existencial;
Dos 46 aos 55 anos – É a Ásia: misteriosa, místicas, religiosa e já começa a pensar nas pantufas e no edredom;
Dos 56 em diante – É a Europa: metida a boa, mas bombardeada e desiludida. E ainda é obrigada a cuidar dos refugiados e se protegendo dos extremistas do Estado Islâmico!
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BOI DE BOTAS RECEBENDO HOMENAGEM
Um Boi de Botas de um município da região foi homenageado na Câmara de Vereadores com o Título de Cidadão. Na sessão solene o vereador autor do projeto, também legítimo Boi de Botas, da mesma localidade do novo cidadão, foi fazer o discurso e pagou o maior mico até hoje.
Exibindo o Diploma, disse: – “- que o homenageado, meu cabo eleitoral, compadre e vizinho, leve este Diploma como um prêmio por ter tido a coragem de vir morar neste município”.
Percebendo a gafe, emendou: “- porque quando ele chegou aqui isto era um sertão. Ali onde está a igreja matriz era um pinhal (floresta de araucárias). Peguei muitos veados por ali”.
Aí um personagem folclórico da platéia – daqueles que sempre existem em toda cidade que se preze – acrescentou: “- e ainda pega, de vez em quando!”
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O BOI DE BOTAS INAUGURANDO O CAVALÓDROMO
Um Boi de Botas de um município da região reivindicou ao seu vereador a construção de um Cavalódromo. Tratava-se de um local com estrutura, segurança e trato para os animais do pessoal que vem do sítio. O vereador entrou com um projeto e a Câmara aprovou por unanimidade.
O prefeito realizou a obra em tempo recorde. Na inauguração, fez um discurso mais ou menos assim:
“Uma sarva de parma pro vivente que corto as maderas; uma sarva de parma pro carpintero da obra; uma sarva de parma pro gamelero que fez o cocho de madera de cedro; uma sarva de parma pro encanadô que instalô a tornera”.
De salva em salva, chegou ao fim do discurso. Não tendo mais assunto, deu uns três ou quatro passos até a torneira, tomou três goles d’água e disse: “Pronto, está inaugurado!”.
Esse mesmo prefeito já havia inaugurado um banheiro carrapaticida para o gado. Ao chegar ao local, deu uma bronca no chefe e gabinete:
“Não te disse pra me trazê um “carção” pra mim inaugurá esse diacho de banheiro?”
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