Uma das reportagens campeãs de audiência aqui no eronportal.com.br foi sobre os projetos mais duradouro da História: os 40 anos de Moisés no deserto, a URSS; o regime de Fidel Castro em Cuba e as tentativas de fazer o mesmo aqui no Brasil e na Venezuela.
Nossa tese é a de que os governos populistas com ditaduras ideológicas duram até acabar com as gorduras econômica e reservas do País e o dinheiro alheio. Desde o Império Romano que os impérios e ditaduras ideológicos vem caindo porque sempre esbarram na questão econômica. São regimes que premiam a acomodação, a ma-qualidade na indústria e a inoperância. Isso não acompanha o ritmo alucinante das economias de hoje.
Cuba – a ilha da fantasia e vitrine comunista no Ocidente – vivia de mesadas anuais. Uma delas era em torno de U$ 5 milhões por ano, dada pela URSS. Ultimamente, mesmo agonizante, o regime insistia em sobreviver já aos 59 anos de idade.
Raúl Castro Castro substituiu o irmão Fidel e começou a abrir o País porque não havia mais como sobreviver isolado. Nos últimos tempos, restava apenas a ajuda de Chaves e depois Mduro na Venezuela e, pasmem, até do Brasil, que no Governo Lula andou financiando portos por lá.
A Venezuela, enquanto ainda tinha fôlego, fornecia combustível mais barato para fazer andar a frota arcaica de Havana. Com Maduro e a grave crise que assolou esse País, essa teta secou também. Não deu outra: Cuba teve de eleger um novo presidente para tentar mudar um pouco e atrair investimentos.
A Assembleia Nacional do Partidão Cubano – o PCC – confirmou nesta quarta-feira, com 99,8% dos votos, a eleição de um novo presidente de fora do círculo familiar castrista. Foi eleito Miguel Díaz-Canel. A Assembleia Nacional do Partido Comunista de Cuba – PCC – tem 604 deputados e 603 referendaram a decisão de Raúl Castro, que indicou o novo presidente: Miguel Díaz-Canel. Raúl Castro foi confirmado Secretário Geral do Partido Comunista Cubano, até 2021.
ANEXO
Veja o que diz a grande mídia:
HAVANA – A Assembleia Nacional de Cuba abriu nesta quarta-feira a sessão parlamentar que elegerá o sucessor de Raúl Castro. O indicado deverá ser o número dois do governo, Miguel Díaz-Canel, que se tornará o primeiro dirigente da ilha que não faz parte da “geração da Sierra Maestra”, como são chamados os participantes do movimento guerrilheiro vitorioso em 1º de janeiro de 1959. Díaz-Canel, um engenheiro de 57 anos, nasceu depois da Revolução.
Díaz-Canel e Castro chegaram juntos à sessão, transmitida pela TV estatal, sob aplausos dos 605 deputados, que foram eleitos em março e tomarão posse hoje. Segundo a agenda divulgada, será escolhida a mesa diretora da Assembleia, e em seguida serão eleitos em votação secreta os novos 31 integrantes do Conselho de Estado, cujo presidente é o chefe de Estado. O nome do novo presidente de Cuba, entretanto, só será anunciado oficialmente amanhã, dia 19.
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