NOVO REGIME DE CUBA SEM COMBUSTÍVEIS DA VENEZUELA – Após desmoronar o sonho socialista em Cuba a saída vai ser apressar a abertura.

NOVO REGIME DE CUBA SEM COMBUSTÍVEIS DA VENEZUELA – Após desmoronar o sonho socialista em Cuba a saída vai ser apressar a abertura.

COM NOVA CONSTITUIÇÃO E NOVO PRESIDENTE, A ILHA CAMINHA PARA  LIBERDADE DE TRABALHO E  DE PROPRIEDADE.

Após fazer água o último sonho comunista, o de Cuba, a comunidade internacional exige pressa em mudanças. A Ilha depende do petróleo da Venezuela, mas começam novos Boicotes. EUA aplicam sanções ao transporte de combustíveis.

As medidas são indiretas, já que a direção é o regime de Maduro. Então, fecha-se o cerco às últimas ditaduras do Continente. O presidente Miguel Diaz-Canel deve procurar alternativas ou apressar a abertura do País para o Capitalismo. Este é o primeiro presidente de fora da família Castro, após a revolução socialista.

SONHO DOURADO ACABOU

Era moda, até bem pouco, jovens estudantes irem a Cuba, atraídos pelo canto em prosa e verso do sistema da ilha. Até Raimundo Colobo andu par lá. Ontem foi eleito o primeiro presidente de dora da família Castro.

No ano passado, por praticamente a unanimidade (99,98%) a Assembleia Nacional de Cuba confirmou a eleição do novo presidente da ilha comunista, Miguel Díaz-Canel. Ele fez 603 dos 604 deputados votantes. Vai substituir o presidente  Raúl Castro, que mesmo assim continuará com plenos poderes numa espécie de primeiro ministro. É que ele foi confirmado como Secretário Geral do PC Cubano e ficará no cargo até 2021. Díaz-Canel, portanto, será o Chefe de Estado, com funções parecidas com as da rainha da Inglaterra.

Essa eleição está sendo entendida como algo mais para o consumo externo dentro e da política externa do País. Sabemos que Cuba precisa trabalhar para reverter os embargos econômicos, especialmente por parte dos  Estados Unidos.

Então, as mudanças na estrutura de poder em Cuba podem ter muito a ver com a mudança de 180 graus nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump chegou a falar em revisão no tratado iniciado pelo ex-presidente Obama. Esse tratado, mesmo em andamento na suspensão dos embargos dos EUA a Cuba, ainda depende do Congresso Norte Americano.

Mesmo assim as mudanças em Cuba causam repercussão mundial. Porém, mudam mas não muito. Externamente também deve ser temida pela possibilidade de projeção de um novo líder populista e comunista/socialista.

A mudança tem muito a ver, portanto. com a nova postura nos Estados Unidos, agora com um presidente republicano que vê com suspeita essa abertura em Cuba. Para se ter uma ideia, lá existe um organismo chamado GAESA, que está nas mãos dos militares que são os comandantes também da Economia.

Quer dizer, há riscos de a suspensão dos embargos servir apenas para enriquecer a minoria que tem o poder político, ideológico e militar.

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Abertura relativa

Cuba, precisa de fôlego porque as tetas secaram. Primeiro as da antiga URSS, depois as de parceiros como Chaves na Venezuela e as do PT de Lula, no Brasil. As da Venezuela, nestes tempos de Maduro, até a gasolina mais barata acabou. Seus últimos companheiros que se desastraram e Raúl tratou de iniciar a abertura de Cuba.

O exterior não irá abrir muito. E essas mudanças são entendida como estratégicas. Lá dentro, por enquanto, continua tudo com dantes. Força, política, econômica e ideológica nas mãos dos poucos donos do poder, especialmente das Forças Armadas. Tanto que Trump alertou as empresas de que a Economia de Cuba está nas mãos das Forças Armadas, através do GAESA, um  órgão comandado por um general.

O sonhos socialista acabou

Mesmo as mudanças em Cuba não sendo tão significativas na prática, o fato é que elas são representativas. Comprova que esses projetos de poder de longo prazo sempre esbarram na questão econômica porque não priorizam a produtividade, a qualidade, a competência e só premiam a inoperância e não dão perspectiva de sucesso no futuro.

Só tem futuro aqueles 5% dos privilegiados. No socialismo e no comunismo existem duas classes: a dos 5% do círculo do poder, mais os que ascendem através do esporte, das artes e da ciência. E a outra classe é a dos em torno de 9% que formam a plebe.

Na geração passada, da qual a gente fez parte, era moda ir a Cuba durante os tempos acadêmicos. Mais ainda logo após a formatura. Até para constatar se era mesmo um mar de rosas o comunismo cubano. Era o sonho dos jovens que acreditavam no socialismo e no comunismo como solução social. Era a curiosidade dos que apenas queriam ver de perto esse mundo fechado. Entidades até da direita davam estímulo e ajudavam na viagem.

Num passado não muito distante o ex-governador Raimundo Colombo esteve em Cuba. Contou que lá aprece na TV um cara com um fuzil no peito dizendo: Eu defendo!  Com certeza Colombo foi mais para ver de perto um sistema que já era inviável. Também, é claro, para ver o lado bom: na Educação e na Saúde.

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ANEXO

Agora um pouco do que diz a grande mícia

Miguel Díaz-Canel é o novo Presidente de Cuba. O cargo mais alto da ilha comunista ficou confirmado esta quinta-feira, depois de Díaz-Canel ter sido eleito pela Assembleia Nacional por 603 votos dos 604 deputados — o equivalente a 99,8% dos votos, de acordo com os mediacubanos.

O até agora Presidente, Raúl Castro, aplaudiu de pé o homem que irá agora liderar os destinos de Cuba — o primeiro a suceder aos irmãos Castro, um engenheiro eletrotécnico de profissão nascido um ano depois da Revolução de 1959.

“Agradeço a todos a confiança que nos foi depositada”, disse Díaz-Canel no parlamento, segundo o El Nuevo Herald. “O nosso primeiro pensamento é dedicado à geração histórica“, afirmou, num gesto de homenagem aos militares que fizeram a Revolução — grupo do qual Díaz-Canel não faz parte. “Cuba espera que sejamos como eles.”

Para além do novo Presidente, a Assembleia Nacional elegeu ainda o novo Conselho de Estado. O lugar de primeiro vice-presidente que pertencia até aqui a Díaz-Canel passará para Salvador Valdés Mesa, de 72 anos. Os outros cinco vice-presidentes são Ramiro Valdés, general histórico que esteve ao lado de Fidel no ataque ao quartel Moncada; Roberto Morales, ministro da Saúde; Gladys Bejerano, controladora-geral da República (cargo semelhante à presidência do Tribunal de Contas); Inés María Chapman, diretora do Instituto de Recursos Hidráulicos; e Beatriz Johnson, presidente da assembleia da província de Santiago de Cuba. Há ainda outros 23 vogais e um secretário.

O antigo vice-presidente de Cuba ocupa, a partir de agora, o cargo de Presidente durante os próximos cinco anos. Raúl Castro, o Presidente cessante manter-se-á, contudo, à frente do Partido Comunista Cubano até 2021.

 



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