Função primeira: administrar dívidas, brigar com funcionários públicos e espalhar balas perdidas para tentar dar jeito no crime organizado.
NA FUNÇÃO PARALELA ESTÃO DISPUTANDO PODER COM O LEGISLATIVO E APANHANDO DA OPOSIÇÃO, O QUE É DA DEMOCRACIA.
OPINIÃO ESPIRITUOSA
Dentro do espírito deste espaço, vamos às opiniões relativas aos argumentos acima.
Os 26 governadores dos Estados e o do Distrito Federal pegaram essas unidades da federação até o pescoço de dívidas. Algumas com números astronômicos, como os casos de Minas e Rio, que são bilionárias. Três das quatro novidades eleitas que tomaram posse, pegaram rabos de foguete a mais: salários atrasados, corrupção e violência crescentes.
Dos funcionários públicos, salvo da minoria mais consciente, como os novos governos terão de mexer em privilégios, desbaratar velhas práticas e exigir eficiência e eficácia, não poderão esperar outra coisa, senão reclamações, queixas e até radicalismo. Em alguns casos até boicote com a operação corpo mole, tentando engessar e emperrar a máquina para desgastar o novo governo.,
Nunca é bom esquecer que no 2º e 3º escalões é onde está a energia da máquina, portanto, é quem realmente administra as ações. Ainda mais que a maioria é integrada por estáveis e que se consideram os donos do governo e do dinheiro público.
No desafio paralelo, os novos governos vão negociar com um Legislativo onde o balcão de negócio envolvendo caragos, privilégios e emendas parlamentares era normal e cuja postura agora é uma incógnita.
Da oposição, como é legítimo, não deverão esperar rosas e sim chicotadas, alfinetadas e malabarismos espetaculares para as arquibancadas. Até porque, numa Democracia, tão digno e nobre como ser situação, é ser oposição.
Logo, o “jus esperneandus” da oposição é legítimo…
Texto: Eron J Silva
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