A ÚLTIMA FRONTEIRA DA APICULTURA EM SC – Serra Catarinense, o maior potencial de crescimento apícula.

A ÚLTIMA FRONTEIRA DA APICULTURA EM SC – Serra Catarinense, o maior potencial de crescimento apícula.

CAPACITAÇÃO E SEMINÁRIO FORAM BASE PARA SE CHEGAR A 1.200 PESSOAS LIGADAS À APICULTURA CATARINENSE.

SERRA CATARINENSE – A região da Serra Catarinense era considerada a última fronteira agrícola do Estado. Já consolidou em Lages a posição de um novo celeiro de grão: Coxilha Rica, Capão Alto e Campo Belo do Sul. Agora está sendo considerada como a região de maior potencial para o crescimento da apicultura em SC.

Após um treinamento para um seminário realizado nesta quinta, em Lages, o Estado Catarinense foi divido em duas grandes regiões geográficas para a realização da Jornada Técnica de Apicultura. São Joaquim é considerado um dos pólos produtores de mel no futuro.

Na terça (14), foi dado início a capacitação de lideranças para o aprimoramento em apicultura e meliponicultura. Em dois dias, o evento reuniu, em São Joaquim, profissionais da Serra, Grande Florianópolis, Sul e Litoral Norte. Na quinta (16), um seminário agrupou os produtores serranos.  A ideia é capacitar cerca de 1,2 mil pessoas ligadas à apicultura catarinense.

ANEXO:

Abaixo, mais detalhes do eventos e sobre a podução de mel.

No Brasil, o setor cresce de forma exponencial. Santa Catarina é o quarto maior Estado em produtividade, com 315 mil colmeias. São aproximadamente 10 mil famílias que dependem desse setor, onde 80% delas têm a apicultura como principal atividade econômica. Além disso, Santa Catarina produz anualmente 6,5 mil toneladas, das 45 mil produzidas em todo o País.

 

Em 2016, o Estado foi o maior exportador de mel do Brasil e recebeu o prêmio de melhor mel do mundo em concursos durante os congressos mundiais de apicultura realizados na Ucrânia (2013) e Coréia do Sul (2015). Na região serrana está a maioria dos produtores porque o clima frio ajuda na formação de sementes e florada das plantas, o que favorece a atividade. Tem cidades com tradição na cultura, como em São Joaquim, Urubici e Bom retiro. Esta última está entre as que mais produzem no Brasil.

 

“A região de Lages, Anita Garibaldi e Campos Novos tem grande potencial de crescimento. Nos próximos anos, se espera que os investimentos em tecnologia se concentrem um pouco mais na Serra por conta dessa condição”, ressalta o chefe da divisão de estudos apícolas da Epagri, Ivanir Cella.

 

Os investimentos nessa cultura passam, especialmente, pela capacitação e qualificação técnica. Por conta disso, instituições e entidades, como Sebrae, Epagri e a Federação das Associações de Apicultores e Meliponicultores de Santa Catarina ( FAASC), vêm se unindo para fortalecer a cadeia produtiva.

 

“Sabemos o quanto o setor é relevante para o Estado. É uma atividade que tem no modelo associativista e cooperativista sua essência. A realização de capacitações é fundamental para manter a apicultura estadual competitiva e sustentável”, explica Alan Claumann, analista do Sebrae/SC.

 

Além da produção de mel e derivados, como própolis, cera, geleia real, Santa Catarina tem na locação de colmeias para polinização de maçãs uma importante atividade, que de um lado rentabiliza o apicultor, e do outro, garante a produção de uma das principais culturas de Santa Catarina.

 

Grande parte da produção mundial do melato de bracatinga está na Serra Catarinense

Entre 70 a 80 da produção do melato de bracatinga se concentra da região serrana de Santa Catarina. O restante está divido entre os estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Esse produto é rico em minerais e o açúcar é de mais qualidade do que outros açúcares.

 

Nessa atuação no setor apícola, o Sebrae, Epagri, UFSC e AMURES estão em busca do reconhecimento da notoriedade e singularidade do melato de Bracatinga, o qual tem sido cada vez mais procurado pelo mercado internacional e tem um bom valor de venda.

 

Ao final do processo, o objetivo é obter a Indicação Geográfica desse produto, outorgada oficialmente pelo INPI, buscando valorizar ainda mais esse mel, agregando mais valor e divulgando sua procedência em todos os mercados, incluindo o Europeu, onde hoje é principalmente comercializado.



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