FAZ SUCESSO NO RS A DELEGACIA ESPECIALIZADA EM FURTO E ROUBO NO CAMPO
COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE DE UM ANIMAL POR OUTRO JÁ VEM DE ANOS
Cavalo por boi; búfalo por vaca; e outros bichos por lebre (ovelha), por exemplo.
Com o crescimento do furto e o roubo de animais no campo, também aumentou a venda de um animal por outro. No RS furtaram até os cavalos de fazendas e abateram para venda mais barata como de vaca, em açougues das periferias. Vendem até cavalo por búfalo. Houve suspeita até de carne de certos animais por ovelha.
FURTOS E ROUBOS NO CAMPO
Desconfie de preço muito baixo em promoções, pode ser carne de cavalo por búfalo, por vaca, ou e de outros bichos por ovelha! É que os amigos do alheio furtam toda a bicharada em fazendas muito distantes e desertas. Já nos chegaram denúncias hilariantes!
DELEGACIA ESPECIAL
Em Lages, na Serra Catarinense, nem a vaca de estimação escapa. Foi o caso da vaquinha do seu Jaime, que virou churrasco promovido pelos gatunos. A vaca foi abatida na calada da noite e distribuídas suas peças nas comunidades mais próximas, entre parentes e amigo.
Saiu até uma frase bem humorada: “Comeram a vaquinha do seu Jaime, enquanto ele estava num enterro de um parente: fizeram churrasco da pobre”.
NO RS A REPRESSÃO JÁ É UM SUCESSO
Agora no Rio Grande do Sul e em SC, vítimas de furto e roubo como o seu Jaime, pelo menos poderão evitar que ocorra o mesmo com os demais animais que eles criam. No RS já funciona uma delegacia que cuida só de furtos e roubos no campo. E em SC está para ser criada uma delegacia especializada para cuidar do roubo de animais. Foi o primeiro projeto prometido por um novo deputado. É bom aguardar.
NO RIO GRANDE DO SUL JÁ EXISTE.
No Estado Gaúcho faz muito sucesso uma delegacia crida na região de Uruguaiana, Bagé e redondezes. A criação do órgão reduziu em 30% o furto e o abate clandestino de gado e outros animais.
Pasme! Lá roubavam gado, cavalo, ovelhas, enfim, tudo que era animal que os abigeatários encontrassem. E o mais grave: a carne era vendida em bairros, sem inspeção, portanto, sem comprovação de origem e espécie.
Conta a boca pequena que até gatos e cães eram abatidos nas fazendas. Mas não se sabe se era só para calar os bichos ou para vender a carne em mercearias e pequenos supermercados. Isto seria a venda de qualquer bicho por lebre. Ou por ovelha, por exemplo.
A carne de cavalo era vendida por carne de búfalo ou de vaca. Mas era vendida muita carne de ovelha.
Portanto, desconfie de preço muito baixo nas ofertas de certos estabelecimentos periféricos. Procure produtos de comprovada procedência. Caso contrário você pode estar “comprando gato por lebre.
EM SANTA CATARINA
CIRCULAVAM DENÚNCIAS, QUE FORAM COMPROVADAS PELA POLÍCIA, DA VENDA DE CARNE DE CAVALO POR CARNE DE BOI EM SC
Nota máxima para o trabalho da polícia!
A polícia de Santa Catarina tem a reputação de uma das melhores do país, tanto em quadros preparados como em inteligência nas investigações.
É por isso que as ações da Polícia Civil dão muita credibilidade e importância à comprovação desse crime contra a economia popular e a saúde do consumidor: o caso da venda de carne de equina e de búfalo, adicionadas à carne bovina moída.
A investigação em pauta deve ser considerada muito relevante. O momento por que passamos na economia, na saúde e os últimos acontecimentos no campo, exige que sejam considerados gravíssimos esses crimes e tratados com prioridade.
LOJA DE CARNE
Em Tubarão, Sul de SC, foi fechada uma loja de carne pelas ações policiais, com a prisão de duas pessoas, por comercialização de carne moída de cavalo e búfalo, adicionada à carne bovina moída.
No local foram encontradas diversas outras irregularidades como peças inteiras mal conservadas, além de carne moída, tudo já com mau cheiro.
Os cavalos eram abatidos, clandestinamente, segundo os investigadores. E os responsáveis pelo abatedouro confirmaram que vendiam a carne a um estabelecimento em Tubarão.
As investigações começaram há seis meses, em Imaruí, também no Sul de SC, onde os primeiros dois homens foram presos.
A perícia comprovou a mistura das carnes e os proprietários dos estabelecimentos vão responder por receptação qualificada e crimes contra as relações de consumo, podendo pegar uma pena de até 18 anos. Já foi ouvido o Ministério Público e decretada a prisão preventiva pela 2ª Vara Criminal de Tubarão.
Essa foi a operação “horse” que descobriu toda a fraude na comercialização de carne moía equina e de búfalo adicionadas à carne bovina. A operação foi comandada pela Delegacia de Delitos de Trânsito e a Divisão de Combate a Furtos e roubos.
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