DEVE SE REPETIR ESTE ANO AUMENTO NOS ABATES DE FRANGO E SUÍNO DO ANO PASSADO
Demanda por essas carnes cresce também no exterior.
Como o brasileiro está com menor poder aquisitivo para comprar carne de boi, recorre à carne branca (frango e suíno).
Além disso, o mercado internacional dessas carnes também está aquecido.
O resultado deverá ser um novo aumento nos abates também este ano.
Em Santa Catarina, um dos maiores produtores de proteína animal, proporcionalmente à população e sua área, os setores frigoríficos do frango e do suíno estão mais do que satisfeitos.
Compradores como os do Canadá, Coréia do Sul e Japão têm mantido as encomendas dessas carnes.
Isso vem estimulando o setor a aumentar naturalmente a produção.
DADOS DO IBGE
Segundo o IBGE, ao longo do ano passado o Brasil abateu 6,18 bilhões de cabeças de frango, que representou um aumento de 2,8% na comparação com ano anterior, 2020.
Já em relação aos suínos o abate também foi recorde em 2021: chegou a 52,97 milhões de cabeças, registrando um crescimento de 7,3%.
Na avaliação do IBGE, conforme postagem do g1, o recorde no abate de frango foi em meio “a um cenário de alta nos preços da carne bovina, que torna as proteínas alternativas mais competitivas”.
Some-se a isso o fato de que o mercado internacional contou com casos de gripe aviária em alguns países, o que contribui para elevar a demanda para o produto brasileiro, livre de problemas sanitários, observou o IBGE.
O Paraná continuou liderando o ranking estadual no abate de frangos em 2021, com 33,6% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (13,4%).
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2021, com 28,4% da fatia nacional, seguida por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul com 17,5%.
Este ano de 2022, um fator que mais pesará para continuar aquecido o mercado da carne branca será a necessidade de a dona de casa de buscar alternativas de substituição da carne bovina.
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