TENDÊNCIA É AUMENTO NO CONSUMO DE FRANGO E SUÍNO – Com menos demanda interna para carne vermelha, haverá redução no abate de bovinos (5 de julho)

TENDÊNCIA É AUMENTO NO CONSUMO DE FRANGO E SUÍNO – Com menos demanda interna para carne vermelha, haverá redução no abate de bovinos (5 de julho)

DEVE SE REPETIR ESTE ANO AUMENTO NOS ABATES DE FRANGO E SUÍNO DO ANO PASSADO

Demanda por essas carnes cresce também no exterior.

 

PORCO

 

Como o brasileiro está com menor poder aquisitivo para comprar carne de boi, recorre à carne branca (frango e suíno).

Além disso, o mercado internacional dessas carnes também está aquecido.

O resultado deverá ser um novo aumento nos abates também este ano.

Em Santa Catarina, um dos maiores produtores de proteína animal, proporcionalmente à população e sua área, os setores frigoríficos do frango e do suíno estão mais do que satisfeitos.

Compradores como os do Canadá, Coréia do Sul e Japão têm mantido as encomendas dessas carnes.

Isso vem estimulando o setor a aumentar naturalmente a produção.

 

DADOS DO IBGE

 

Segundo o IBGE, ao longo do ano passado o Brasil abateu 6,18 bilhões de cabeças de frango, que representou um aumento de 2,8% na comparação com ano anterior, 2020.

Já em relação aos suínos o abate também foi recorde em 2021: chegou a 52,97 milhões de cabeças, registrando um crescimento de 7,3%. 

Na avaliação do IBGE, conforme postagem do g1, o recorde no abate de frango foi em meio “a um cenário de alta nos preços da carne bovina, que torna as proteínas alternativas mais competitivas”.

Some-se a isso o fato de que o mercado internacional contou com casos de gripe aviária em alguns países, o que contribui para elevar a demanda para o produto brasileiro, livre de problemas sanitários, observou o IBGE.

O Paraná continuou liderando o ranking estadual no abate de frangos em 2021, com 33,6% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (13,4%).

Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2021, com 28,4% da fatia nacional, seguida por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul com 17,5%.

Este ano de 2022, um fator que mais pesará para continuar aquecido o mercado da carne branca será a necessidade de a dona de casa de buscar alternativas de substituição da carne bovina.

 



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