AUMENTA DISCURSO DO RIGOR CONTRA USUÁRIOS DE DROGAS EM SC –
Primeiro foi o deputado estadual Sargento Lima (PL-SC) a atuar pela internação compulsória dos dependentes de drogas.
Agora é o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), a tomar uma decisão drástica: prisão de quem for flagrado fumando maconha.
Foto: PSD
Argumento do prefeito:
João Rodrigues diz que a lei tem de ser cumprida; se usar droga é crime, então deve haver prisão …
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“O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), deixou claro que sua gestão não vai repetir o município de Balneário Camboriú, que implantou a lei que libera a aplicação de multa de até R$ 412 para quem for flagrado usando drogas na cidade.
Para João Rodrigues, a lei tem que ser cumprida, ou seja: com prisão: “Você não pode só multar o cara que está fumando maconha, você tem que prender. Porque a lei é clara. É crime. É passível de prisão”.
João Rodrigues fez ainda um questionamento de como o usuário, principalmente o que usa crack, irá pagar a multa se sobrevive de furtos para adquirir a droga.
Em Chapecó, já tramita na Câmara de Vereadores um projeto nos mesmos moldes do aprovado em Balneário Camboriú, mas pela declaração do prefeito não deverá vingar no município”.
Fonte: PAULO ROLEMBERG
INICIATIVA DO DEPUTADO SARGENTO LIMA (PL-SC):
ENTRADA DE PROJETO NO LEGISLATIVO ESTADUAL PROPONDO INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA PARA DEPENDENTES DE DROGAS.
SE APROVADA A INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA ELA PODERÁ VIRAR LEI NAQUELE ESTADO –
Então, é mais um projeto polêmico que tramita na ALESC.
Em sua matéria o deputado defende a internação compulsória dos dependentes de drogas.
Na justificativa, ressaltou que, além de um problema de saúde e o impacto na família do dependente químico, há o lado grave contra a população: a violência contra terceiros (como ocorre até em escolas), assassinatos e assaltos.
Está no Blog Olivete Salmoria/Lages – “O deputado Sargento Lima (PL) está propondo que dependentes de drogas, em Santa Catarina, sejam internados compulsoriamente. Ele deu entrada em projeto de lei neste sentido, e ressalta que a medida deve ser antecedida de prescrição médica.
A internação deverá ocorrer, se virar lei, em estabelecimentos públicos os privados credenciados, que ofereçam tratamento adequado à recuperação. Isso, enfatiza o parlamentar, contribuirá para quebrar um ciclo que começa com a dependência e termina com a violência: assaltos e assassinatos principalmente”.
Assassinatos e assaltos
O projeto prevê que a internação involuntária deve ser acompanhada por um defensor público ou advogado do dependente.
Finalizando, o parlamentar realça: “A dependência química requer tratamento especializado. Muitas vezes, os pacientes resistem ao tratamento e continuam a usar drogas. Trata-se de uma medida extrema que deve ser utilizada apenas em casos excepcionais, e esgotadas todas as outras opções de tratamento”.
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