SEM FESTAS NEM EVENTOS PRESENCIAIS NOS ÚLTIMOS 2 ANOS A VIDA DE PROFISSIONAIS DA CRIATIVIDADE FICOU DIFÍCIL
Muito artista da base, produtor e trabalhador dos bastidores, agora é que estão respirando mais aliviados.
Especialmente os trabalhadores que montam o palco, que cuidam dos recursos técnicos e carregam o piano só viveram ajudando em live.
Muito artista de boa renda já chegou a se apresentar na rua, em busca de caixinha para aliviar a barra. Felizmente estão voltando os eventos e o trabalho está retornando
ANEXO
A DUPLA MARTINEZ E DIANA JÁ BRILHA NO SERTANEJO UNIVERSITÁRIO, NO POP ROCK E NOS BAILÕES.
Estes ainda se defendem bem na profissão de fundo e fazem live.
São Joaquim/SC
INDÚSTRIA DA CRIATIVIDADE VEM RESTITUINDO OS EMPREGOS E RENDA RETIRADOS POR RECESSÕES E PELA TECNOLOGIA.
É a vez da sensibilidade como fato gerador de trabalho devido à redução do emprego formal da carteira assinada e os substituídos pelo Robô.
ONDE SURGIU
A Indústria da Criatividade surgiu na Oceania e logo o Reino unido a adotou como forma de dar trabalho para milhões de excluídos pela inovação da Revolução 4.0.
Na Europa foi onde a Indústria da Criatividade (show business, entretenimento em geral e direitos autorais) ingresso primeiro nessa nova revolução industrial.
Grande parte dos excluído pela tecnologia, como revela a Revolução ao 4.0, já está sobrevivendo da criatividade.
E AQUI NO BRASIL?
Não foi preciso ir muito longe para encontrarmos exemplos de que a criatividade sustenta muita gente com trabalho, renda e realização pessoal. Pessoas que levam alegria e felicidade às plateias ganham vida com dignidade e qualidade.
A criatividade fatura em várias frentes: na música, nos shows, nos direitos autorais e nos espetáculos transmitidos pela Televisão.
Muitas vezes até mesmo na rua as pessoas encantam o transeunte e ganham um bom dinheiro por isso.
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GANHANDO A VIDA TOCANDO FLAUTA DE TAQUARA.
O peruano Juan Louzano Carrera começou a aprender música no colégio, ao Norte de Lima, um porto pesqueiro, especialmente tocando flauta de taquara. “Iniciei bem cedo e nunca mais deixei de buscar aprimoramento”, disse ele, acrescentando que nem todos tem talento para música e muitos até nem gostam. Mas para mim os instrumentos e a melodia me atraem. Até arrisco a dizer que se você fizer um esforço identifica Deus na música”.
O que mais nos chamou a atenção foi quando Juan disse: “para mim tocar é um vício. É um alimento para a alma e para o corpo. Cada nova melodia que tiro atrai mais e mais pessoas que acabam levando felicidade com elas para casa. E isso é o que mistifica o artista. Ele faz coisas fora do comum”.
“Hoje sou imensamente feliz por tocar no Brasil. Aqui me casei e aqui ganho a vida”, afirmou o artista. Logo que chegou aqui já percebeu o gosto do brasileiro pela música andina. Mesmo nem todas as músicas sendo apropriadas para a flauta, há que se esforçar para adaptar algumas ao nosso instrumento, explicou.
As músicas que mais vendem são os clássicos. Mas os CDs com músicas de Natal em nosso instrumentos também saem muito bem no final do ano, disse.
“Em Lages participo do grupo Quarteto Coração de Potro e por isso me encantei com a música regional do Sul e incluí muitas delas em minas produções fonográficas”, finalizou ele.
O ENCANTO DA MÚSICA SIMPLES.
Nos países vizinhos a música também é responsável pelo sustento de muita gente. A música andina, especialmente no Peru e no Chile é um exemplo. O artista abaixo é sucesso em grupos musicais regionalistas aqui no Sul e durante a Festa do Pinhão/Lages encanta o público com sua flauta de taquara executando clássicos de diversos gêneros.
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EXEMPLO DE COMO GANHAR A VIDA COM DIGNIDADE E QUE PODE VIRAR SUCESSO
Veja aí o trabalho digno e honesto que sempre é reconhecido pelas pessoas. Artista de rua faz sucesso com seu violino tocando músicas de Roberto Carlos. Mas o repertório inclui interpretações da obra de vários artistas e autores.
Luan Eduardo, nascido em Lages, vive e estuda em Curitiba/PR, onde faz sucesso com seu violino encantando os motoristas nos semáforos. Lá já foi notícia até nos grandes jornais locais.
Quando Luan vem a Lages visitar a mãe, nas férias, sempre dá show nas esquinas mais movimentadas da cidade. A cena desta matéria a gente capturou no Coral, próximo ao BB. Na oportunidade ele contou um pouco de sua história.
O grande sonho é ser músico profissional para ganhar algum dinheiro e ajudar a mãe. Conto que já deu entrevistas a vários jornais da Capital Paranaense. Lá faz mais sucesso porque já toca há mais tempo. Também acredita que pelo maior número de pessoas que passam nos semáforos fica mais fácil arrumar a féria do dia.
Seu sonho é seguir a correria e estudar mais. Aprendeu tocar violino como autodidata e com aulas teóricas e práticas.
Perguntamos se o nome Luan Eduardo tem a ver com os dos sertanejos famosos, apenas disse que “é mera coincidência. Quem dera se um dia eu chegar perto do que eles são”.
TRABALHO E RENDA?
Entrevistei o professor de danças gaúchas e folclóricas, Mário Arruda, um pesquisador folclorista, produtor de espetáculos do gênero, braço direito do CTG colorado e produtor e diretor do Barbicacho Dança Show. Segundo ele, as danças folclóricas, gauchescas e as apresentações em rodeios, festas, eventos temáticos diversos e festas oficiais das cidades mantem muita gente trabalhando e vivendo bem. Ele é profundo conhecedor da Indústria da Criatividade.
Na sua área garante que há como sobreviver bem e se realizar profissionalmente. Conta que o Barbicacho Dança Show é um grupo de projeção nacional. Já foi vencedor da modalidade no Programa do Faustão, na Rede Globo e é atração garantida em todo evento tradicionalista no Sul do País e já está tomando conta de outros estados.
Até mesmo as danças do CTG Barbicacho Colorado e as cavalgadas das prendas são atrações que rendem trabalho e dinheiro.
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