USINA (PCH) EM FASE FINAL DE CONSTRUÇÃO – PCHs são alternativa em SC; elas dão respostas mais rapidamente e com menor impacto ambiental

USINA (PCH) EM FASE FINAL DE CONSTRUÇÃO – PCHs são alternativa em SC; elas dão respostas mais rapidamente e com menor impacto ambiental

FOTO: BLOG EDSON VARELA

PELO MENOS SEIS PCHs – PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS – ESTÃO EM IMPLANTAÇÃO OU EM PROJETO EM SC 

Na Serra Catarinense já é o terceiro projeto em andamento. A PCH João Borges, entre São José do Cerrito e Campo Belo do Sul, foi a mais recente a entrar em operação.

 

NOVA PCH ENTRA EM OPERAÇÃO EM 11 MESES

 

Fonte: Blog Edson Varela 

A notícia animadora é a retomada na implantação da usina São Roque, localizada entre São José do Cerrito e Vargem, na Serra Catarinense.

Essa PCH tem um investimento de R$ 1,1 bilhão, vai gerar 142 MW e cerca de 80% do empreendimento já está pronto.

É um investimento liderado pelo grupo Nova Engevix, considerado o maior projeto hidrelétrico em implantação dessa categoria de geradora, atualmente, no Brasil.

Aproveita o potencial energético do rio Canoas e está praticamente na fase final de instalação. A obra começou há 5 anos e, como é natural, superou uma série de situações. Agora a previsão é de 11 meses para sua entrada em operação.

 

DADOS DA USINA

 

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Capacidade de geração: 142 MW.

Investimento R$ 1.100.000.000,00 (1,1 bilhão de reais).

Municípios atingidos com o lago: Vargem, São José do Cerrito, Brunópolis, Curitibanos e Frei Rogério.

Recursos para a retomada: próprios e parta oriundos de financiamentos.

Aporte para a conclusão: “oscila entre R$ 350 milhões e R$ 400 milhões”, confirma Ênio Schneider, Coordenador do Projeto.

PECULIARIDADE DA USINA

Segundo o empresário e investidor José Antunes Sobrinho, um dos diferenciais da Usina será o reservatório de regularização. Em períodos de chuva será possível armazenar água para utilizá-la em épocas de estiagem.

Ele observa ainda: “Há a previsão de um reservatório de geração de energia híbrida, isto é, com placas de captação de energia solar, além de uma térmica em estudo (movida a óleo vegetal)”.

Além dos royaltyes, uma usina traz outros benefícios aos municípios atingidos. Por isso que a prefeita Milena Lopes, da Vargem, é uma das mais entusiasmadas com o empreendimento. Significa, também, impostos e geração de novos empregos nos municípios. A previsão é a entrada em operação em julho do ano que vem.

 

 

O MODELO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ATRAVÉS DE PCHs

Fonte: SITE SC MAIS ENERGIA 

 

Segundo o site especializado “SC MAIS ENERGIA”, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são usinas hidrelétricas de tamanho e potência considerados de porte reduzido, no máximo 30 MW de potencia instalada e reservatórios com área de inundação de até 14 km2. As PCHs são hoje responsáveis por cerca de 3,5% de toda a capacidade instalada do sistema interligado nacional”.

A exploração mais intensa do potencial hidroenergético das PCHs no Brasil aconteceu a partir do ano de 1997, quando foi extinto o monopólio do Estado no setor elétrico e centenas de empresas empenharam recursos na elaboração de estudos e projetos de geração de energia, com foco em PCHs. Desde então se observou um desenvolvimento significativo nesta área de geração de energia, ao longo de todo o território nacional, onde ainda restam identificados mais de 1000 projetos de PCHs, totalizando mais de 9.000 MW em empreendimentos passiveis de serem construídos e incorporados ao sistema elétrico brasileiro.

Dentre as características que tornam as Pequenas Centrais Hidrelétricas empreendimentos de forte apelo no contexto de um modelo sustentável de geração de energia, pode-se considerar: i) a utilização da água dos rios perenes, recurso renovável, como insumo básico para geração de energia; ii) baixo impacto ambiental, pela utilização de pequenas áreas de reservatórios, quando comparadas às necessidades de empreendimentos de maior porte e não classificados como PCHs, e seus respectivos impactos ambientais; iii) os prazos de construção relativamente mais reduzidos; iv) em geral, sua localização mais próxima do centro de consumo, trazendo significativos vantagens sob a ótica de conexão ao sistema interligado nacional; v) a inexorável contribuição para expansão da oferta de energia, com níveis de emissões de CO2 praticamente nulos; vi) de forma mais ampla, os benefícios que os estudos ambientais necessários ao processo de licenciamento ambiental trazem para o dia a dia das comunidades, seja do meio antrópico, seja dos meios físicos e bióticos que compõem o ecossistema da região. Em suma, são marcantes as características de atratividade e os benefícios que as PCHs podem trazer para a matriz energética de um país, ou mesmo uma região, com extensa malha de recursos hídricos como a que encontramos no estado de Santa Catarina, e porque não dizer no Brasil”.

Além de todo o exposto acima, ainda há incontáveis vantagens a serem ditas sobre a geração de energia elétrica através das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)

 

 



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