O CARÁTER PLEBISCITÁRIO NO 2º TURNO ACABOU GERANDO UMA ENORME REJEIÇÃO EM AMBOS OS LADOS E MOBILIZOU O PAÍS EM TODOS OS QUADRANTES.
Sem dúvida esta eleição de presidente da República foi a mais importante desde a Redemocratização. Marcou o fim de um ciclo de uma esquerda desastrada e na reta final os concorrentes que passaram ao 2º turno se comprometeram com a Democracia e com o respeito à Constituição.
Para ficar mais curioso ainda, esse pleito, sem mais nem menos, no 2º turno virou um Plebiscito: a favor ou contra o status quo. Pior para o defensor, patrocinado por um partido que padece de enorme desgaste, exatamente devido aos status quo.
Além de emblemática, esta eleição foi marcada pelo inusitado: a disputa eleitoral das promessas mirabolantes; no 1º turno, Ciro Gomes prometeu limpar o nome de 63 milhões de endividados; no 2º, Fernando Haddad garantiu baixar o preço do gás de cozinha, dos combustíveis, aumentar o Salário Mínimo, o Bolsa Família e extinguir o IR para os pobres.
Contudo, com certeza esta foi uma disputa eleitoral que fez história: foram 13 candidatos no 1º turno; um presidiário foi líder nas pesquisas por bom tempo; e houve quem decidisse resolver a parada na facada.
Além de um presidente mito da maioria, foram ungidos pelas urnas dois protagonistas para uma anova oposição – Haddad e Coiro – que talvez construam uma alternativa de esquerda, talvez sem a sigla PT e sem o ranço do comunismo que alguns sonhadores o travestiram de socialismo.
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