Foto: banco de imagem.
SOBEM PREÇOS DA GASOLINA, DIESEL E GÁS
Com a disparada dos preços do petróleo, devido à guerra na Urânia, a Petrobras reajustará os preços da gasolina e do Diesel na refinaria.
Os aumentos serão de 18 e 24%, respectivamente; o gás de cozinha também sobe nesta sexta (11).
Mesmo com a maior queda nos últimos 2 anos no peço internacional do barril, de 13,16%, ontem, 09, a empresa diz que foi obrigada a reajustar os preços, pois nos últimos 12 dias o barril chegou a ser vendido a U$ 139 dólares.
A queda no preço do baril, ontem, foi porque os Emirados Árabes anunciaram aumento na produção de até 200 milhões de barris; também foi devido a perspectivas de cessar-fogo na Ucrânia, após encontro dos ministros de Relações Exteriores, hoje (10).
A política de preços da Petrobras acompanha os preços internacionais, o câmbio e a oferta; quer dizer, baixam os preços automaticamente, se ocorrer o inverso dos últimos 12 dias.
Preços na reinaria
Agora o preço médio de venda da gasolina na refinaria passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. O reajuste será de 18,8%; o preço do diesel sobe de R$ 3,61 para R$ 4,51 em litro; o aumento será de 24,9%.
Formação do preço dos combustíveis.
Segundo matéria especial publicada pelo g1,”depois de uma forte queda nos primeiros meses da pandemia, os preços dos combustíveis na bomba aumentaram desde meados do ano passado, conforme as atividades econômicas foram retomadas após a fase mais rígida do isolamento social contra a disseminação do coronavírus”.
(Acesse g1.com.br e veja como é formado o preço dos combustíveis).
Lá, explica que o ano de 2021 começou com sucessivas altas no preço dos combustíveis, pesando nos bolsos dos consumidores.
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Estados decidem manter congelamento do ICMS sobre combustíveis
O Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) aprovou nesta quinta (27) a extensão do congelamento do ICMS dos combustíveis por mais 60 dias; o congelamento irá até 31 de março.
Com essa decisão fica mantido o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF), base de cálculo para cobrança do imposto.
MAIS CEDO
SAI REAJUSTE DO PREÇO DA GASOLINA NA BOMBA
Depois de oito semanas de queda, sai novo reajuste da gasolina pela segunda semana consecutiva
Em cidades como o Rio de Janeiro, o litro do combustível já beira os R$ 8,00.
Confira os números divulgados agora pouco por ISTO É Dinheiro:
Hoje
“Depois de oito semanas de queda, esta foi a segunda semana consecutiva de alta do combustível. Os preços ainda podem aumentar mais, devido ao fim do congelamento do ICMS.
Dados da ANP mostram que o litro da gasolina foi vendido na semana passada por R$ 6,664, em média. O diesel foi vendido, em média, a R$ 5,582 por litro.
O motivo da alta está ligado ao repasse anunciado pela Petrobras no dia 11 de fevereiro. O preço médio da gasolina nas refinarias passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, há cerca de duas semanas. Já o preço do diesel subiu de R$ 3,34 para R$ 3,61”.
Fonte dos dados: ISTO É Dinheiro
Mais cedo
PETROBRAS COMEÇOU A PAGAR EM DEZEMBRO O VALE-GÁS
Veja quantas famílias e pessoas indiretas serão beneficiadas
O programa beneficiará 300 mil famílias com valor médio de R$ 100,00.
Pelas primeiras projeções, calcula-se que a medida atingirá cerca de 1,2 milhão de pessoas de forma indireta.
ANTES,
ALAMOS SOBRE O MERCADO DO PETRÓLEO E PREÇOS
PETROBRAS EMITE NOTA INFORMANDO QUE NÃO HÁ DECISÃO SOBRE REDUÇÃO DE PREÇOS.
Desde 2016 que a estatal segue indicadores de mercado e o preço mundial do petróleo para definir e direcionar sua política de preços.
Quer dizer: os preços sobem quando sobem, especialmente o dólar e o barril de petróleo, ou baixam quando estes apresentam queda.
Acontece que no último fim de semana o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que esta semana os preços dos combustíveis começariam a baixar.
Foi em contato com veículos de comunicação que o presidente fez o anúncio, inclusive de que a baixa se estenderia por algumas semanas.
A fala causou um reboliço no mercado e até manifestação da CVM.
VEJA:
Em informação ao site Poder360, o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que Petrobras vai começar a diminuir o preço dos combustíveis, já a partir dos próximos dias, afirmando ainda que isto será por algumas semanas.
“A Petrobras começa, nesta semana, a anunciar redução no preço do combustível”, disse o presidente ao site, porém, sem dar maiores detalhes, como índices, por exemplo.
Fonte : site Poder 360
MOURÃO É CONTRA PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS PORQUE “NÃO RESOLVE PROBLEMA DE PREÇOS”/Fonte: Uol Brasília
Gabinete do vice/div
“NÃO VEJO COMO SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DOS PREÇOS”
Em entrevista que deu ao Uol/Brasília, nesta quarta (17), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) declarou ser contrário à privatização da Petrobras, hoje sem respaldo e viabilidade política dentro do Congresso.
Mourão disse: “Hoje eu sou contra a privatização. Não a vejo como solução para o problema [do preço dos combustíveis]. O governo detém hoje 37% da Petrobras, na realidade. Os outros 63% estão distribuídos entre os mais diversos acionistas. A Petrobras é uma empresa com ação em Bolsa”, declarou, em entrevista às jornalistas Carla Araújo e Fabíola Cidral.
Segundo o vice-presidente, a privatização da estatal não baixaria o preço do combustível porque o “problema” não está na extração do petróleo, e sim no refino.
Outros argumentos seus:
“Um quinto do combustível vendido aqui no Brasil é importado. Também se deixou um pouco de lado a questão do etanol, que é um combustível nosso. E eu já vivi todas essas crises. Na década de 70, o posto de combustível fechava no final de semana”, relembrou ele. Mourão disse ainda entender “perfeitamente qual é o problema do [preço do] combustível”. “O combustível aumentou em preços internacionais 60% nesse ano. Aqui no Brasil ele aumentou 50%. Então nós nem mantivemos a paridade internacional. Ao mesmo tempo, a nossa moeda se desvalorizou. Então foi uma tempestade perfeita.”
Para ir mais longe ainda, o vice-presidente afirmou considerar que a necessidade de importação de ao menos 20% de todo o combustível que é distribuído no país acaba por criar um gargalo financeiro, sobretudo em um período de desvalorização da moeda nacional. “O que acontece no nosso país é que somos autossuficientes na produção de petróleo, mas não somos autossuficientes na produção de combustível —20% do combustível que utilizamos no Brasil é importado. Então não adianta importar por dez, chegar aqui e vender por cinco. Quem é que vai fazer isso? Ele vai ter que vender, no mínimo, pelo preço que ele está importando.”
Finalizando, lembrou: “a situação é momentânea, porque agora é que está sendo quebrado o monopólio do refino”.
Fonte: Uol/Brasilia – jornalistas Carla Araújo e Fabíola Cidral.
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Post anterior sobre privatização da estatal
GOVERNO VOLTA A FALAR EM PRIVATIZAR A PETROBRAS
Desta vez foi o ministro Paulo Guedes junto com o presidente Bolsonaro
“ESTATAL ENTRA NO RADAR DO GOVERNO COMO PRIVATIZÁVEL”, GARANTEM
Para ministro da Economia, Paulo Guedes, “a Petrobras precisa ser vendida antes que não valha mais nada”.
Ele vê risco de ela perder valor a partir da adoção de energias renováveis ao invés do Petróleo.
Guedes teme o risco de a empresa perder valor a partir da adoção de outras fontes de energia que não o Petróleo.
Foi em discurso no Palácio do Planalto, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, quando Guedes questionou “por
que não pensar ousadamente sobre a estatal”?
Já no sábado (23), no MS, o presidente Bolsonaro já havia dito que a Petrobras “está na lista das privatizáveis, mas
que é um caso complicado.
Nesta segunda (25), o presidente voltou a afirmar que a venda da empresa “entrou no radar” do governo, mas que é
coisa “complicada”. Praticamente repetiu o que havia dito na semana anterior, no Mato Grosso do Sul, que estudaria
opções para a Petrobras, sinalizando que é possível avançar com a desestatização.
Valor
Também nesta segunda, Paulo Guedes disse que desde que o presidente falou em privatizar a estatal, suas ações
subiram em mais de 6%, somente num dia.
Ainda conforme o ministro, nas próximas semanas o ganho pode ser de mais de R$ 100 bilhões de reais na sua
valorização de mercado. Para se ter uma ideia, hoje a empresa está avaliada em R$ 384,5 bilhões.
E o ministro disse ainda:
“Bastou o presidente dizer ‘olha, vamos estudar o problema’. O negócio sobe 6% de repente.
Em seguida o ministro previu: “em mais duas ou três semanas, se isso acontece, são R$ 100, 150 bilhões criados. Isso não existia, é uma riqueza que estava destruída”, observou.
Prosseguindo, Guedes pediu pressa na privatização da empresa. Em sua visão, existe um risco de a estatal se
desvalorizar com a adoção de fontes renováveis de energia em detrimento do petróleo.
Veja o que o Site O Tempo divulgou:
“E se daqui a 10, 15, 20 anos o mundo todo migrou para a energia elétrica, hidrogênio, nêutron, energia nuclear e [combustível] fóssil for abandonado? A Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos. E o que que nós fizemos? Deixamos o petróleo lá embaixo, com a placa de monopólio estatal em cima e não tiramos o petróleo. Ora, o objetivo é tirar esse petróleo o mais rápido possível e transformar em educação, treinamento, tecnologia.”
Além disso o ministro ainda relembrou a corrupção na Petrobras, no escândalo “em que quando o petróleo saía do
chão e seguia para a corrupção”, referindo-se à maior roubalheira da história, que foi o petrolão”.
Ações
Segundo informação publicada pela CNN Brasil, o governo estuda enviar ao Congresso um projeto de lei que permita à União vender ações da Petrobras, de forma que ela deixaria de ser a acionista majoritária da empresa. Porém, o governo permaneceria com o direito de indicar o presidente da companhia e vetar operações.
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