O RECORDE DO BRASIL NA HISTÓRIA OLÍMPICA – Os nomes e marcas que ficarão para a eternidade; Brasil 12º lugar

O RECORDE DO BRASIL NA HISTÓRIA OLÍMPICA – Os nomes e marcas que ficarão para a eternidade; Brasil 12º lugar

Foto: Agência Brasil/(Lindsey Wasson-COB) – agênciabrasil.abc.com.br

O BRASIL ENCERROU SUA PARTICIPAÇÃO NOS JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO-2020 obtendo o maior resultado da sua história olímpica.

Foram:

7 ouros

6 pratas

8 bronzes.

Total:21 medalhas

Melhor campanha do Brasil em Olimpíadas.

 

AS CONQUISTAS DO BRASIL 

 

Domingo, 25 de julho

O paulista Kelvin Hoefler foi nosso primeiro medalhista em Tóquio-2020. Aos 28 anos ele entrou para a história com a prata no Skate Street Masculino. Essa modalidade foi uma das que fizeram a estreia no programa olímpico desta edição.

O gaúcho Daniel Cargnin venceu o israelense Baruch Shmailov e conseguiu um lugar no pódio no sagrado Budokan no Judô, categoria até 66kg, também no dia 25 de julho. Ele conseguiu manter a vantagem no placar com um waza-ari e chegou a seu resultado mais expressivo da carreira, aos 23 anos.

Segunda, 26 de julho

A Fadinha Rayssa Leal fez história nos Jogos de Tóquio aos conseguir o pódio mantendo sempre a alegria, a descontração e a amizade. Parecia uma veterana com seus 13 anos de idade, a mais jovem atleta olímpica do esporte brasileiro e da delegação que foi a Tóquio. A garota ignorou o peso da competição e encantou o Ariake Park Skateboarding. Só foi superada pela japonesa Momiji Nishiya, também de 13 anos.

Terça, 27 de julho

Fernando Scheffer é medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O brasileiro, que estava na raia 8, fez o melhor tempo de sua vida e levou 1min44s66 para ser o terceiro nadador nos 200m livre masculino da natação.

Quarta, 28 de julho

Italo Ferreira conquistou a primeira medalha de ouro da história do Surfe nos Jogos Olímpicos. Escreveu seu nome na eternidade com a derrota que impôs ao japonês Kanoa Igarashi e ganhou o título dos Jogos de Tóquio, logo na estreia dessa modalidade.

Quinta, 29 de julho

Mayra Aguiar repetiu o seu resultado de Londres-2012 e da Rio-2016, ganhando a medalha de bronze em Tóquio no Judô até 78kg. Com 29 anos ela se tornou a 1ª brasileira a conquistar três medalhas nos esportes individuais das Olimpíadas. Ela venceu a sul-coreana Hyunji Yoon, que foi imobilizada.

Individual de Ginástica

Rebeca Andrade, após sofrer com as contusões, deu a volta por cima e, em grande estilo, conquistou a medalha de prata no individual geral feminino. Com isso, ela se tornando 1ª brasileira a subir no pódio nos Jogos Olímpicos. Para a conquista, a paulista de 22 anos deu show nos quatro aparelhos e um “Baile de Favela” no solo. Ela só ficou atrás da norte-americana Sunisa Lee.

Sábado, 31 de julho

A dupla Luisa Stefani e Laura Pigosso surpreenderam na Tóquio-2020, ao conquistar o bronze no Tênis. Ganharam a vaga na chave de duplas femininas na última hora, com a desistência de alguns países. Com o êxito do bonze ocuparam o lugar na história, com a 1ª medalha do Brasil nessa modalidade em Olimpíadas.

Domingo, 1º de agosto

O surpreendente Bruno Fratus foi bronze nos 50m livre, num tempo de 21s57, emocionando o Brasil direto do Centro Aquático de Tóquio. Ele tem 32 anos e trabalhou duro na preparação para superar dificuldades e frustrações, até alcançar essa medalha, após bater na trave em Londres-2012, com o quarto lugar, e ficar em sexto na Rio-2016.

Ouro no salto

Rebeca Andrade, apenas três 3 dias após ter entrado para a história com a prata no individual geral, voltou a brilhar, agora mais ainda, ao conquistou o ouro no salto. É que a menina de Guarulhos pôs seu nome em letras garrafais na eternidade do esporte brasileiro como a primeira mulher campeã olímpica na ginástica.

Terça, 3 de agosto

Alison dos Santos deu espetáculo ao ficar com o terceiro melhor tempo da final dos 400m com barreiras no Estádio Olímpico de Tóquio. Hoje ele é um exemplo às novas gerações e mostrou isso logo ao chegar ao Brasil. Em suas entrevistas esbanjou simpatia, mostrando segurança por trás de um sorriso cativante. Desde a raia 7 do Olímpico de Tóquio, o paulista de São Joaquim da Barra é notícia. Ele abateu o recorde sul-americano com o tempo de 46s72, que o levou ao pódio. Desde Seul-1988 que o Brasil não era medalha em provas individuais de pista de atletismo.

Vela 49er FX

Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram a tradição da família Grael: conquistaram, Cinco anos depois do inédito ouro na Rio-2016, o bicampeonato na classe 49er FX na ilha de Enoshima. Elas fizeram uma campanha sólida e chegaram à Medal Race dividindo a liderança com as holandesas Bekkering e Duetz. Já na regata decisiva foi só controlarem bem a disputa e nem foi preciso cruzar a linha de chegada na frente.

Peso-pesado

E o boxeador baiano Abner Teixeira honrou o projeto social que o descobriu e o apoiou, conquistando a medalha de bronze na categoria peso-pesado (até 91kg) dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Mesmo sendo derrotado pelo cubano Julio La Cruz na semifinal e ficar fora da briga pelo ouro, arrancou o bronze para consolidar a boa campanha do Boxe. La Cruz teve confirmada a vitória por quatro juízes e apenas um considerou o brasileiro vencedor.

Mais Atletismo

O campeão do salto com vara na Rio-2016, Thiago Braz, voltou ao pódio dos Jogos Olímpicos. Ele conquistou a medalha de bronze em Tóquio, mesmo após um período olímpico irregular. Esse paulista de Marília conseguiu evoluir na atual temporada e sua melhor marca do ano foi justamente na decisão ao saltar 5.87m.

 

Ouro na Maratona Aquática

E75zkAHVgAIbrR0

O novo fenômeno das águas, Ana Marcela Cunha, foi liderando em quase toda a prova, mantendo o ritmo em quase todos os 10km da maratona aquática feminina. Foi dominando a situação como quis e virou a sensação da Marina de Odaiba, em Tóquio. Ela já era pentacampeã mundial, experiência que ajudou a baiana assumir a liderança definitiva na boia dos 8.81km e completar o trajeto em 1h59min30s8; garantiu a inédita medalha de sua carreira. 

A alegria do Skate

O catarinense Pedro Barros fez show no Ariake Sports Park e o resultado com isso foi o segundo lugar da decisão que encerrou a edição de estreia do Skate Park em Jogos Olímpicos. O catarinense emplacou nota 86.14 logo de cara na final. Aí, nas outras tentativas, o hexacampeão do X-Games saiu em busca do ouro e arriscou tudo em todas, mas acabou sofrendo quedas e não conseguiu aumentar a pontuação.

 

RETA FINAL

Sexta, 6 de agosto

ISAQUIAS QUEIROZ foi ouro na canoagem em Tóquio! AO SOM DO NOSSO HINO, SUBIU A BANDEIRA BRASILEIRA NA BAÍA DE TÓQUIO! Na virada de sexta para sábado, o brasileiro da Bahia deu show na prova do C1 1.000m da canoagem velocidade. Mais uma medalha de ouro para o Brasil! A prata ficou com a China e o Bronze com a Moldávia. Ouro: Isaquias Queiroz dos Santos, com o tempo de 4m04s408. Prata: o chinês Hao Liu, com o tempo de 4m05s724; Bronze: Serghei Tarnovschi, da Moldávia, com 4m06s069.

Sexta, 6 de agosto

HEBERT CONCEIÇÃO, apesar de bem mais técnico na luta de Boxe do que o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, vinha em desvantagem, isto até o meio do terceiro e último round. Mas, quase no apagar das luzes da luta, acertou um cruzado de esquerda no queixo do oponente que foi à lona. O baiano Conceição foi só emoção, após a luta e também emocionou todo o Brasil, especialmente a Bahia, sua terra.

Sábado, 7 de agosto 

BRASIL É “BI” NO FUTEBOL OLÍMPICO – A seleção olímpica brasileira de futebol venceu no sábado (7) a da Espanha por 2 a 1. O gol da vitória foi na prorrogação, conquistando o é bi-campeonato olímpico.

Domingo, 8 de agosto

VÔLEI FEMININO – A seleção olímpica de Vôlei Feminino disputou a final desse esporte com a seleção dos Estados Unidos. O jogo foi a partir de 1:30 da manhã de domingo (hora de Brasília). As meninas foram derrotadas por 3 a 0, masa ficaram com a prata, elevado para 6 o número conquistado nestas Olimpíadas. 

Domingo, 8 de agosto

BEATRIZ FERREIRA (Bia) disputou na final do boxe feminino. Foi às 2h de domingo (horário de Brasilia/noite em Tóquio ), quando enfrentou a irlandesa Kellie Harrington. A brasileira da Bahia foi derrotada por pontos, numa luta considerada muito equilibrada pelos analistas desse esporte. Com isso, ela trouxe mais uma prata para o Brasil. Kellie ficou com o ouro.

Fonte dos dados: Band Sportes.com

 

  • "Eu quero o ouro!", afirma Bia Ferreira

 



Politica de Privacidade!