MAS CIDADES DE PORTE MÉDIO AINDA SÃO COMO UM CÉU. MENOR VIOLÊNCIA ATRAI PESSOAS DE BEM A CIDADES DO INTERIOR.
Recentemente acompanhamos o Congresso Catarinense de Cidades Digitais, em Lages/Serra Catarinense. Nesse evento soubemos através de técnicos da experiência de uma brasileira que trabalhou no Iraque, país que estava em guerra há 10 anos. Disse que lá não correu o risco de ser assaltada ou estuprada. Pode até sofrer uma fatalidade de cair uma bomba ode estiver ou explodir uma mina debaixo dos pés. Ela revelou sua experiência em matéria especial da Band News.
Esse fato serve de reflexão sobre que futuro que podem esperar as pessoas que vivem em grandes cidades. Veja logo adiante, o que diz a farmacêutica Bárbara Oliveira, que trabalha numa ONG francesa, naquele País.
Então, que dizer que no Brasil se ocorre mais risco de violência e morre mais gente na guerra urbana das grandes metrópoles que nas guerras bélicas?
A começar pelos prefeitos, estes devem atentar para o fato da violência nas grandes cidades. As cidades de porte médio serão as preferidas para se viver, estudar, trabalhar e ganhar dinheiro. Logo, ate´pode ser uma oportunidade: o crime vai expulsar as pessoas de bem das metrópoles.
O enorme desafio dos prefeitos, independentemente do tamanho da cidade, é com a segurança daqui para a frente. A tendência é aumentar a violência nas cidades e no campo. Já está morrendo mais gente em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, do que no Iraque, País que está em guerra há mais de 10 anos.
Guerra entre líderes do tráfico, assassinato de policiais, balas perdidas, assaltos, estupros e violência no trânsito são fatores que decretam a escalada da violência urbana.
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ANEXO
UM DEPOIMENTO CURIOSO
A brasileira Bárbara Oliveira, uma farmacêutica que trabalha numa ONG francesa no Iraque, disse que lá ela corre o risco de uma fatalidade de cair uma bomba onde estiver, ou pisar em minas deixadas pelo Estado Islâmico e ela explodir em seus pés; ou estar perto quando terroristas praticarem um tentado. Mas isso ocorre só quando alguém estiver no lugar errado na hora errada. Contudo, não corre o risco de ser assaltada, estuprada. Certamente lá também a Bárbara não deverá ser atropelada por um motorista bêbado ou por alguém que sofre de ataque epilético e mesmo assim a corrupção facilita a certeira de habilitação.
Ela disse isso à reportagem especial da Band News para explicar como tranquilizou a família de que trabalhar no Iraque em atendimento humanitário não era o fim do mundo. Quando comunicou à família que a próxima missão na ONG seria no Iraque, foi um choque. Mas, ainda que tenha tido dificuldade, mas que convenceu de que estaria segura, também temia o perigo, é claro. Mas, são perigos em situações diferentes.
O problema da violência urbana aqui no Brasil pode se agravar é porque há uma legião de brasileiros que tem renda mínima oferecida pelo poder público, mas que daqui um pouco pode não haver mais recursos para financiá-la. Então essa deve ser uma preocupação de todos nós. A tendência é as pessoas excluídas passem a sobreviver financiadas pelo crime, assaltando, estuprando ou vendendo mercadorias roubadas. Creio que este seja um problema que precisa ser assumido também pela Sociedade (cada um de nós) que deve começar a pensar em assumir responsabilidades com as pessoas excluídas que cada vez mais se sentirão sem futuro.
Outros fatores que poderão contribuir para o agravamento da situação é que tanto o estatuto da criança e do adolescente como o crescimento de adolescentes que não poderão não ter oportunidade de futuro. Podem enveredar para o crime. A modernidade cria necessidades todo dia. Não é mais como antigamente que o sujeito passava sem muita coisa porque não havia muita pressão social nem sonhos de consumo.
Mais uma preocupação que os próximos mandatários que se elegerão em outubro e que tomarão posse em janeiro. Também para os atuais prefeitos que deverão discutir com muita atenção. As cidades de porte médio serão as preferidas pare se viver, estudar, trabalhar e ganhar dinheiro.
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LAGES SEDIOU CONGRESSO CATARINENSE DE CIDADES DIGITAIS
Longe dos problemas da violência urbana das cidades grandes, porém com um assunto que poderá ajudar no combate ao crime, foi tema de Congresso que atraiu mais de 300 técnicos de outros sete Estados: Cidades Digitais.
PREFEITOS ESTIVERAM LIGADOS.
Um dos prefeitos desta nova safra que poderão se destacar é o de São Joaquim, Giovani Nunes. Não foi à toa que ele está representando a Amures e a Federação Catarinense de Municípios – FECAM – no 3º Congresso Catarinense de Cidades Digitais.
O evento foi no Órion Parque Tecnológico, em Lages. Objetivo: discutir sobre inovação, desenvolvimento e modernização dos serviços públicos através de investimentos em tecnologia.
O Congresso Catarinense de Cidades Digitais recebeu em torno de 300 profissionais de 100 municípios. Segundo dados apresentados no evento, em torno de 80% dos municípios brasileiros tem menos de 50 mil habitantes e estão à margem de métodos de inovação em seus setores públicos.
ANEXO
Veja mais no conteúdo repassado pela Amures, através do Assessor de Imprensa, Onéris Lopes:
O Congresso de Cidades Digitais recebeu representantes de sete Estados, como Paraná, São Paulo, Ceará, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro participam do evento para conferir modelos em andamento nos municípios de Santa Catarina e como as Tecnologias da Informação e Comunicação podem melhorar os diversos setores nas cidades.
O prefeito de Lages Antônio Ceron deu as boas-vindas aos participantes, na abertura do evento. No início da tarde desta quinta-feira, o case de inovação de Lages, foi abordado pelo vice-prefeito Juliano Polese, seguido pelo diretor Executivo do Órion, Claiton Camargo, explanando sobre o Centro Tecnológico da Serra.
Ele falou sobre o novo perfil de Lages no âmbito de fomento do processo de tecnologia e apresentou, ainda, estatísticas do município apontadas no caderno Lages em Números, elaborado pelo Sebrae.
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