A ALDEIA GLOBAL DE MC LUHAN CHEGOU!
Quase tudo é visual e conectado, antenado.
E como a plateia agora é interativa e protagonista dentro das comunicações, o mundo é plural: todos os segmentos têm vez.
É câmeras por todo lado. Cada um é um ‘repórter’ em ação em causa própria, de grupos ou do geral.
Num cenário desses, a missão mais difícil vai ser a dos candidatos.
Especialmente com cargos públicos ou que ocuparam algum.
Acabou a informação sigilosa ou a conversa em particular, até mesmo para fazer demagogia e tirar proveito do exercício de cargos ou do trabalho profissional .
Até falar em reuniões virou assunto de domínio público. Com isso pode comprometer o orador e ameaçar o registro de candidatos ou sua eleição.
Um exemplo clássico foi o episódio em pauta nos últimos dias, envolvendo o ministro Milton Ribeiro, da Educação.
Não foi Fake News e sim um desconhecimento de que, agora, geralmente estamos falando para quase todos e quase que em tempo real; até guerras já se pode ver, praticamente ao vivo, pelas redes sociais.
PERIGO
O maior desafio, no entanto, será enfrentar a nefasta proliferação da informação falsa, que pode comprometer a lisura e a legitimidade de tudo, especialmente de uma eleição.
Daí o fato de a Justiça Eleitoral ter priorizado ações e direcionado energias ao combate à Fake News e dotando o aparelhamento do TSE de recursos tecnológicos e instrumentos de vigilância, técnica e através de conselhos próprios.
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