TRUMP DIZ QUE NO SEU TEMPO A GUERA NA UCRÂNIA NEM COMEÇARIA – Típica fala de engenheiro de obra pronta e que dá graças ter escapado de executá-la

TRUMP DIZ QUE NO SEU TEMPO A GUERA NA UCRÂNIA NEM COMEÇARIA – Típica fala de engenheiro de obra pronta e que dá graças ter escapado de executá-la

UM LÍDER VERSÃO JECA TATU

 

Trump sempre fez pose de mocinho da era moderna; só que mais parecia uma versão norte-americana do nosso Jeca Tatu ou do Pedro Malasartes.

 

Num dos artigos durante seu governo, afirmamos que o presidente Donald Trump era um hábil marqueteiro que vinha conseguindo parecer um caipira popular ou um mocinho da era digital.

Realmente, em toda sua vida, ele jamais perdeu a oportunidade de atitudes que pudessem inflar seu ego e sua popularidade.

Algumas delas durante o mandato: atacou a base aérea militar da Síria, tentando destruir o poder de ataque e de fogo do regime de Bashar al-Bashar, que jogou armas químicas na população e atingiu centenas de pessoas, a maioria crianças. Mudou a embaixada note-americana em Israel. Saiu do tratado com o Irã sobre armas nucleares.

Todas as decisões foram jogadas para a arquibancada.

Todo líder, só produto de marketing, aproveita as oportunidades de agir em defesa da maioria. Este foi o caso das decisões acima. Só que geralmente eles acabam tipo bolha de sabão, belas, mas ocas.

Veja:

No caso da Síria, a ONU havia aprovado uma resolução determinando a paralisação da guerra; a Europa vinha se preocupando com ela que já se estendia por seis anos e já matara milhares de pessoas; o Papa Francisco, usando bem a postura de Jesus, pediu o fim dessa barbárie na Síria; e por fim, o ataque químico, repudiado pelo mundo, que o considerou uma barbárie.

Trump, então, tinha todos os motivos para tomar uma atitude simpática.

Alguns fatos que embasaram nossa articulação acima, porém, que não eram apenas marketing: tanto George Bush como Ronald Reagan sempre se preocuparam com os ditadores do Oriente Médio. Bush foi chamado de “policial do mundo” e Reagan chamou Muammar Kadafi de “cachorro louco no Oriente”.

Outro exemplo do oportunismo marqueteiro de Trump foi que a guerra na Síria ajudou no fortalecimento dos extremistas do Estado Islâmico, então, condená-la agradava à maioria.

Só que nos últimos tempos de seu governo, Trump andou levando alguns tiros na asa.

Exemplos: o muro na fronteira com o México para barrar refugiados; os efeitos dos episódios racistas nos EUA que respingaram nele; e seus erros em relação à pandemia do Coronavírus que fizeram estragos em seu índice de aprovação na opinião pública.

Exemplo de que bolhas de sabão produzidas por puro marketing são bonitas por fora, mas sem conteúdo, vazias.

Eron Portal

Texto: Eron J Silva



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