Que deus “ilimine” nossas cabeças”
Certa vez acompanhávamos uma sessão solene numa das Câmaras de vereadores da Serra Catarinense. A casa homenageava algumas personalidades, entre elas um diácono (membro da paróquia local, daqueles que têm permissão até para distribuir hóstia sagrada). Também eram homenageados alguns políticos.
Devido ao título de cidadão ao Diácono, teve até coral cantando. Presente até o bispo da época em Lages.
O vereador mais famoso por suas trapalhadas usava a palavra.
No discurso inflamando, agradecia a todo mundo:
– Obrigado à banda que cantou aqui!
O presidente ao lado, cutucou-o e disse: “não é banda, é coral!”
O vereador: – Não interessa, tudo canta!
Obrigado ao padre que falou antes!
O presidente corrigiu de novo: – Não é padre, é bispo!
O vereador: – Não faz mal, tudo reza!
E continuou o discurso em agradecimentos e mais agradecimentos. Não tendo mais o que agradecer, encerrou assim: – Depois de tudo o que aconteceu aqui, só nos resta pedir a Deus que “Ilimine” nossas cabeças!
Ai o presidente, interferiu: – Não é “ilimine”, é ilumine nossas cabeças!
O vereador: – Não faz mal, rezamos no escuro mesmo.
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