Mas é positiva toda proposta revolucionária, pois a eleição é uma sementeira de ideias e o foro adequado para iniciar mudanças.
Portanto, é legítimo o discurso de muito candidato na campanha atual.
Todos sabem os principais desafios na vida pública: amarras legais e burocráticas e a política eleitoreira e interesseira vigentes.
O ideal seria administrar o Estado como se administra uma empresa privada, desde que sem personalismo, desmando e autoritarismo.
Mas como driblar e se livrar do necessário engessamento da coisa pública? Também como enfrentar a política eleitoreira e interesseira?
Arriscamos a dizer que “existem quilômetros de distância entre a gestão da coisa pública e a da coisa privada”.
Desde a primeira eleição que acompanhamos que nossa primeira análise, logo após proclamados os resultados, foi de que os desafios dos eleitos seriam a gestão de dívidas, de crises, de reações a novas práticas, de corte de privilégios e das vaidades.
É por isso que as coisas na vida pública são morosas por natureza.
Sem que ainda por cima há que se negociar com o Legislativo, que manda tanto ou mais quanto num Parlamentarismo, onde a maioria sente fome eleitoreira.
E outra coisa: o inquilino de plantão do palácio sempre está na berlinda.
E é bem aí que os candidatos a gestores revolucionários ou os marinheiros de primeira viagem ficam patinado, andando em círculo e enxugando gelo.
Mal se ajeitam na cadeira e passou a metade do mandato e precisam pensar na próxima eleição.
Que o digam as grandes novidades, como os campeões de votos de toda eleição, que sempre chegam como depositários da esperança do povo, mas nem sempre conseguem entregar o prometido ou a encomenda via cabo eleitoral…
Texto: Eron J Silva
ERON PORTAL.
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