ELEIÇÕES 2018 – Pré-candidatos do setor privado sobem nas pesquisas

ELEIÇÕES 2018 – Pré-candidatos do setor privado sobem nas pesquisas

 

Esta será uma eleições surpreendente, a mais importante desde a redemocratização. Tendência é por candidatos de fora do meio político tradicional.

Pelas primeiras pesquisas, já se pode perceber que os candidatos de fora da cena política o meio tradicional estão crescendo. Também nomes de profissionais liberais se destacam.

E não se pode falar em oportunismo ou busca do poder pelo poder. Se o momento está favorável e nomes como Paulo Antônio Skaf, poderoso no meio empresarial, aproveitam-se da situação, também João Dória, mal cumpriu um ano e pouco de prefeito de São Paulo e já está saindo candidato ao Governo. Então, oportunismo há de todo lado.

Dois exemplos: em São Paulo o pré-candidato do PMDB, Pulo Skaf, aparece empatado com o do PSDB, João Dória, na corrida pelo governo de São Paulo. E o ex-ministro Joaquim Barbosa, aparece com 8% na pré-corrida presidencial.como detalhes, ele ainda nem confirmou se vai mesmo ser candidato. Só disse que está pensando. Apenas fez filiação no PSB.

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Alguns discursos

REDUÇÃO DO PODER PÚBLICO E DA DÍVIDA PÚBLICA

Pré-presidenciáveis acham o que dizer e quase todos tem a mesma receita: reduzir o Estado, o número de senadores e deputados e acabar com a corrupção.

O senador Álvaro Dias/PODEMOS, que já foi governador do Paraná, portanto quem já pôs a mão na massa, é o pré-presidenciável que está mais adiantado na pré-campanha. Ele já até vem detalhando alguns pontos de suas propostas para um eventual e governo seu.

Reforma Política, Reforma Tributária e Redução do Estado são alguns pontos com destaque em seu discurso, Brasil afora. Ele adverte que  esta eleição é a mais importante desde a redemocratização.

Não tem fugido ao tema corrupção, nem quando falam em seu suplente no Senado, citado em delações premiadas. Explica que o suplente deixou a empresa em 2012 e não está endo investigado.

Disse, no Canal Livre da Band, que existe corrução no congresso porque há no outro lado da rua um corruptor, que é o Palácio do Planalto, onde há um presidente que transforma o Congresso num balcão de negócios para montar sua base de sustentação, neste presidencialismo poderoso e centralizador.

Dias não teme a pulverização do centro em vários nomes que poderão possibilitar a disputa no segundo turno entre as duas extremas. O candidato diz que pode perfeitamente incorporar coisas boas da direita e da esquerda. A esquerda defende o social e a distribuição de renda. A direita o Estado mínimo e dureza no combate ao crime, porém que tenha uma renda mínima tipo o bolsa família.

Para ele, ambas as  extremas se preocupam com o peso do Estado. Mas, é preciso pensar também no peso do bolo de cerca de R$400 bilhões de créditos fiscais na dívida ativa. Também com a dívida pública que passou de R$ 1 trilhão para R$ 4 trilhões nos últimos 30 anos.

O senador disse ainda que não será obstáculo para montar um projeto com as forças do centro, mas defende uma ruptura da estrutura atual que mergulhou o País num oceano de corrupção. Tudo passa pela substituição desse sistema corrupto de montar base de sustentação. E tem de se montar governos suprapartidários como no Primeiro Mundo.

Em termos de reformas, lembra que até aqui só veio o teto de gastos e foi feita a reforma trabalhista, mas que já precisa de uma reforma da reforma. Quanto à reforma da Previdência e a privatização da Eletrobrás, elas devem ser prioridade.

A Previdência e mais alguns benefícios como, seguro desemprego, auxílio reclusão e auxílio doença, entre outros do gênero, somados com o gasto com a folha, compromete-se quase 80% da arrecadação. A Eeletrobrás ele considera estratégica, e que o controle tem de ficar com o Estado. Mas nada impede que seu entorno seja privatizado: as subsidiárias, por exemplo.

Segundo ele, é preciso combater o que é velho, mas apresentar algo novo. Em um eventual governo seu, isto seria prioridade. Não teme um governo seu com minoria no Congresso. Se tiver credibilidade com o aval da população vai ter  o apoio da Sociedade. O Congresso não rema contra a maré, então o futuro presidente, seja quem for, se tiver a aval do povo, irá fazer o Legislativo dança conforme a música da nova realidade.

Desafios

Um deles é a reforma fiscal, que traria investimentos e produção. Estamos com 20 anos de atraso nesse ponto.

 



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