Os presidentes republicanos foram os que mais fizeram gerras
Basta a gente dar uma olhadinha na História mais recente dos governos norte-americanos que vamos constatar que os presidente republicano adoram guerras. E não é só para vender armas.
Na Síria, atualmente, quem está na guerra para vender armas é a Russia. Os Estados Unidos até deveriam evitar atacar a Síria. Afinal, chegam a ser incoerente ao dizer que estão tentando é aniquilar o Estado Islâmico. Então deveria até ajudar Bashar al-Assad.
Os republicanos sempre estiveram envolvidos em guerras. Os dois maiores guerreiros foram Ronald Reagan e Bush. Reagan vivia atacando a Líbia do Omar Kadaf, encrencando com o Irã e o Iraque. Bush invadiu o Iraque e expulsou o Sadan Roussein do Kuhwait.
Devido a suas guerras Bush foi chamado de “Senhor da Guerra”, por causa de tantas guerras, especialmente no Oriente Médio. Ronald Reagan, devido a suas escramuças guerreiras, mundo afora, certa vez foi chamado de “Cachorro Louco do Oriente”.
Então, os Estados Unidos que agora tem novamente um republicano como presidente e muito esquisito, não seria diferente em sua política externa sem ser assentada nas guerras.
Agora tem um motivo a mais para entrar em conflitos: a Rússia de Vladimir Putin vem crescendo e quem não vê que tem interesse em fincar um pé no Oriente Médio para não viver isolada desde o fim da URSS. É o maior país da Europa em recursos naturais, econômicos e bélicos, só que sente necessidade de ocupar espaço no exterior.
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ANEXO
A seguir o que dissemos ontem e sábado sobre o ataque de Trump:
Quais seriam as reais causas desse ataque dos Estados Unidos e dois aliando à Síria?
Todas as justificativas apresentadas para jogar 105 mísseis na Síria, perto de sua capital, Damasco, são palpáveis. A começar pelo uso de armas químicas contra civis, que mata e causa sofrimento e danos a crianças.
Mas, e a guerra contra a fome na África, não merece bombardeio com ações concretas também? Por que não chama tanta atenção? É provável que seja porque não há por lá uma Russia e um Putin com popularidade em ascensão por trás. E aqui neste texto não se trata de discurso ideológico. É, sim, nossa visão jornalística e técnica de articulismo.
Nós, aqui do Portal, não morremos de amores por esse demagogo chamado Vladimir Putin. Não deve passar de um oportunista, fruto de um regime arcaico, obtuso e opressor. Cremos que os regimes parecidos com os socialistas e comunistas são modelos que nos parece os tempos já terem sepultado no ostracismo.
É claro que o uso de armas químicas é um ato reprovável. Afinal, atinge inocentes indefesos, especialmente crianças; Claro que o Estado Islâmico e suas ações sem lógica, que também vitimam inocentes e crianças indefesas deve ser combatido; lógico que promover ou apoiar as guerras para vender armas, como sempre fazem Rússia e Estados Unidos, é inaceitável; concordamos que governos cruéis como o de Bashar al-Assad não tem mais lugar no mundo atual!
Só que tudo o que foi dito acima apenas pode ser justificativa mais aceitáveis na opinião pública. Esse ataque autorizado por Donald Trump (presidente dos EUA), com apoio da França e do Reino Unido à Síria, pode ter todas as justificativas possíveis, inclusive as citadas acima, como boas. Mas, as causas pétreas para essa interferência bélica deve ser outras, as ideológicas, por exemplo.
Uma delas deve ser o instinto de defessa do Ocidente com seu Capitalismo, diante de uma possível expansão russa na área. Ninguém deve estar imaginando como boa a volta de uma URSS e da Guerra Fria.
Até a ameaça que o Estado Islâmico representa à Europa, onde ataca sistematicamente e atinge inocentes, pode ser justificativa para Reino Unido e França darem o apoio de primeira hora a Trump. Mas, também deve estar por trás a preocupação com a Russia, que pode estar fincando pés no Oriente Médio. Lá o Ocidente já tem mais parceiros que adversários e é onde está o dinheiro do petróleo acumulado há anos.
Também não teria muita lógica enfraquecer al-Assad, se ele precisa se livrar e nos livrar do Estado Islâmico. Então, “vamos enfraquecê-lo, mas, não muito”, devem ter pensado. O ataque deve ter sido feito como uma resposta ao Governo Sírio e um recado à Rússia.
Concluindo, a justificativa do uso de armas químicas, descumprindo tratados internacionais, apenas dão mais legitimidade a essa ação bélica, usando mais de 100 mísseis contra alvos do Governo Sírio. Essa guerra civil já matou mais de 600 mil civis e soldados. Mas, a fome na África mata muito mais e não causa tanta comoção. Nem mesmo na opinião pública internacional.
Logo, a causa primeira deve ser mesmo o instinto de sobrevivência do Ocidente e de seu Capitalismo, frente a um possível retorno da guerra fria.
É notório o fortalecimento da Russia, novamente como líder de uma nova coalizão de nações alinhadas, tipo a URSS. Governos que tinham seus ideias inspiradas no socialismo e assentadas no totalitarismo. Governos opressores e fechados, graças à força das baionetas e das ogivas nucleares.
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