O livro conta a saga dos pioneiros em busca da “terra prometida pela natureza” para plantar e criar num lugar ainda inóspito e devoluto.
A partir dos anos 1940 intensificou-se a povoação do Sudoeste do Paraná por colonos de outras regiões, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
Eram atraídos pelas mais ricas terras do País, cujo valor a pagar era apenas o trabalho e a coragem para ser pioneiro.
Esse Eldorado* Brasileiro causou duas revoluções: a primeira foi a corrida da terra. A segunda, a disputa entre posseiros e a companhia de terra CITLA, à qual o Governo do Paraná vendera quase um terço do Estado.
Em 1946 havia apenas um picadão até onde hoje é a sede do Município. Ali estavam as primeiras 10 ou 12 famílias posseiras.
É aí onde começa o maior e mais importante conteúdo histórico cronológico do pioneirismo no desbravamento e colonização do Sudoeste do Paraná.
AUTORIA DO LIVRO
O autor dessa façanha de regate histórico não poderia ter sito outro, senão o meu professor dos tempos de Ginásio, Inácio Reichert, hoje diretor e criador da Famper- Faculdade de Ampére – instituição de ensino superior que está contribuindo com força na revolução da Educação e da Industrialização de Ampére.
OPINIÃO
Inicialmente, fiz uma leitura dinâmica da obra do professor Inácio. Ela só poderia mesmo ter contado com suas digitais: perfeita em tudo! Na medida certa, desde o esmero, zelo e isenção na organização dos conteúdos, até o visual e a qualidade de impressão.
O professor Inácio sempre foi um visionário e obstinado na busca do desenvolvimento de Ampére, especialmente no ensino e na gestão pública municipal.
É provável que ele nem se lembre, mas sua monografia de encerramento de curso em Palmas/PR foi sobre os pioneiros de Ampére. Nela constou parte de um trabalho de escola deste jornalista que pesquisou os primeiros povoadores e sobre a origem do nome Ampére.
Teria surgido quando pescadores se viram no escuro devido a um raio que queimou a lâmpada de sua lanterna durante uma pescaria no rio que hoje leva esse nome. No escuro, olhando em direção ao rio e teriam dito: – “Nós aqui no escuro e aí na frete um rio com potencial para inúmeros ampères de corrente elétrica”!
GRATOS
Com certeza, mesmo que a saga do meu pai – Luiz José da Siva – no desbravamento e pioneirismo de Ampére por alguma razão fosse omitida nessa obra, este comentário aqui teria sindo no mesmo teor.
É que na análise de um trabalho literário, tão importante para os amperenses e para nossa família como este, jamais o analista poderia misturar eventuais questões pessoais.
O fato é que a família Silva sente-se honrada e orgulhosa de ver reconhecida a história pessoal e pública do político Luiz José da Silva. Ele foi decisivo na criação do município. Dono de três mandatos de vereador e de presidente da Câmara, prefeito interino por 60 dias e um servidor público de carreira que dedicou a vida à terra que ajudou a criar.
A ata de criação do município de Ampére é de autoria de Luiz José da Silva, escrita por seu próprio punho.
Até que enfim ele vem sendo reconhecido, inclusive agora como nome de uma rua da cidade.
Obrigado!
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(*) El dorado é uma antiga lenda indígena da época da colonização da América e atraiu muitos aventureiros europeus. A lenda falava de uma cidade que foi toda feita de ouro maciço e ouro puro, apesar de ter muitos outros tesouros na cidade.
Eron J Silva foi jornalistas político inspirado no pai
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