VEJA SÓ AONDE CHEGAMOS – Ao invés do Primeiro Mundo, estávamos a caminho do fundo do poço devido ao banditismo

VEJA SÓ AONDE CHEGAMOS – Ao invés do Primeiro Mundo, estávamos a caminho do fundo do poço devido ao banditismo

A situação  estava cada vez mais dramática para as pessoas de bem em diversos pontos do País. A sensação em quase todo lugar era de que logo iria chegar a mesma situação do Rio de Janeiro, isto é, cada vez mais reféns da bandidagem. Mas é de lá que agora devera surgir o modelo a ser aplicado nos demais Estados, se for precioso.

Antes de mais nada, poderemos dizer que estamos cada vez mais seguros de que as ações contra os bandidos irão dar jeito no caos. Certamente lá no Rio de Janeiro não se repetirá o insucesso das 28 ações integradas anteriores.

Agora há planejamento, gente do ramo tomando conta da situação e maior confiabilidade nos elos de ligação entre o comando e a tropa. Afinal, os generais nos enchem de esperanças com essa determinação para resolver o problema. São pessoas com nomes e histórias de peso. Nosso Exército já nos encheu de orgulho ao comandar com êxito e eficácia as ações da ONU para restabelecer a normalidade no Haiti.

Sobre a situação a que chego o Brasil, antes de mais nada, é preciso lembrar que não se pode debitar ao atual governo o caos estabelecido em quase todos os setores. Especialmente um certa falência da segurança em determinados Estados, cuja tendência era piorar.

O Governo Temer vem se defendendo com relativo brilho. E vai conquistando legitimidade aos poucos. Padecia apenas de mais confiança, já que as próprias pesquisas, ao mesmo tempo que o desaprovam, dizem que ele está no caminho certo.

No aspecto geral, por ter sido até corajoso em alguns pontos, é que os números do País estão melhorando. E o bom é que os índices da economia são surpreendentes exatamente porque as iniciativas das reformas foram arrojadas. Se ainda não vieram no todo, foi por circunstâncias.  Outro ponto positivo: a Economia se desvinculou da crise fiscal, ética e moral. E até contrariando a lógica, o País cresce.

Já, por outro lado, poderemos afirmar com segurança que nas mãos dos governos anteriores só andamos na marcha à ré.  Só perdemos tempo, gastamos dinheiro e desperdiçamos boas reputações.

Até lançamos um novo produto “tipo exportação”: a corrupção através da propina em obras públicas. E o pior, foi criado um ambiente com a sensação de que o crime compensa.

Nem vamos falar da habilidade dos governos desastrados e populistas mais recentes que foram mestres na gestação de crias acomodadas e clientelistas. Estimularam o vício pela ideia do tudo de graça que sempre resulta em acomodação e até na vadiagem.

E foram certas políticas ideológicas que geraram esse ambiente favorável ao que aí está. Dá para afirmar com certeza que o amento dos fora da lei está ligado, também, à condescendência com os bandidos. Só faltou criarem uma pensão vitalícia à família de bandido morto em combate com o lado do bem.

Vamos ao caos estabelecido na segurança? Vamos lá: crescimento vertiginoso da bandidagem, pânico da população até dentro de casa, crise moral anterior entre agentes dos meios policiais, estímulo à corrupção entre autoridades e o colapso das finanças nas demais unidades da federação.

Às vezes nos perguntamos: como é possível uma situação em capitais como o Rio de Janeiro? Chegam a ser hilária, como brincou o bem humorado José Simão. Ele disse que no Rio existem mais tanques e viaturas em favelas do que ônibus, caminhões se carros. Que o tiroteio e as balas perdidas são coisas naturais no dia a dia. Que há mais autoridades presas ou sob suspeição que presos comuns?

Enfim, Zé Simão diz: “é um lugar onde os policiais do bem são apanhados portando armas de uso exclusivo dos fora da lei: os bandidos e os traficantes?” Uma alusão ao fato de que os foras da lei se armaram mais eu a polícia.

Cá para nós! Também como pode? O governador e o prefeito do Rio sempre estão ausentes nos momentos cruciais da cidade. Isso pode até ser parte da crise.

Eles até se parecem com o Neymar, quase sempre ausente durante os momentos mais importantes da Seleção Brasileira, suspenso ou lesionado! Nenhuma dúvida, é claro, sobre a veracidade das justificativas do nosso craque maior do futebol. Apenas é a constatação de estranhas coincidências.

Só para lembrar mais algumas coincidências: como pode existir uma cidade como o Rio, onde parece que a corrupção vem desde os tempos do descobrimento: isto é, desde Cabral?

Cidade onde o garotinho pergunta: “mãe, corruptos sempre tem a mão grande?” E a mãe: “não, filho, tem Pesão!”

Às vezes me arrepio! Este ano teremos eleição e a tendência é vir por aí mais um cabeça de bagre aventureiro ou um populista sem a tendência para executar uma política econômica realista e responsável.

Olha! O próximo comandante da Nação vai ter de fazer coisas que deixarão a esquerda perplexa e a direita irritada se quiser administrar sem perigo de um impeachment.

Mas, pensa no drama! Tudo estará nas mãos de um eleitor revoltado e inclinado a protestar. Que estará sedento de punição aos maus políticos via urna eletrônica. Que Deus nos acuda!

 



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