FRIGORÍFICOS DE SC ESTÃO HABILITADOS A EXPORTAR PARA A COREIA – E o Brasil será considerado livre de febre aftosa com vacina, semana que vem.

FRIGORÍFICOS DE SC ESTÃO HABILITADOS A EXPORTAR PARA A COREIA – E o Brasil será considerado livre de febre aftosa com vacina, semana que vem.

Agronegócio: Frigoríficos catarinenses habilitado a exportar

Mais dua notícias comprova que o agronegócio é a âncora verde do Real. A Coreias do Sul acaba de habilitar quatro frigoríficos catarinenses para exportar carne suína àquele país da Ásia. A outra boa notícia que que o
Brasil passou os Estados Unidos na produção  soja e que este ano teremos a maior safra de café da história.

O início das exportações à Coreia será pelos catarinenses porque nosso Estado é o único do Brasil tem o status de “livre de febre aftosa sem vacinação”. Essa é uma condição de países como a Coreia e o Japão na compra de proteína animal. O Brasil, como um todo, está sendo considerado como País livre de febre aftosa com vacinação.

Na semana passada o ministro Blairo Borges Maggi, da Agricultura, disse na Ásia ao que isso etá ocorrendo devido a um trabalho de 12 anos, negociando, enviando documentos, trazendo missões técnicas e oferecendo provas. Assim que o Pais conseguiu comprovar e está sendo declarado livre de febre aftosa com vacinação pela OIE – Organização Internacional de Saúde Animal.

Lembrou que em 2016 ele mesmo esteve lá negociando e em fevereiro deste ano viram os técnicos da Coreia e habilitaram os frigoríficos de SC inicialmente. A Coreia deve comprar cerca de 30 mil toneladas por ano, pois é um dos maiores consumidores de carne suína a é quem paga melhor.

O anúncio não significa que esse novo mercado irá compensar o terreno perdido com a desistência da Russia, nosso maior cliente, que suspendeu a importações daqui. Mas vai ser um alívio num primeiro momento.

Outro problema que ainda depende de negociações é com relação aos impostos cobrado pela Coreia. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) alerta que ainda falta equacionar o problema é a alta tributação. Na Coréia é de 25% e na Comunidade Europeia é de 9%.

Os produtores de SC comemoraram a notícia mas não muito. Só irão acreditar quando iniciarem os negócios. Até porque também há o problema da competitividade. Os custos de produção aqui estão cada vez mais altos. O milho, por exemplo, insumo básico da ração, está a R$40 à saca.

Ainda há o caso do farelo da soja, cujo preço disparou na Bolsa de Chicago. Foi devido à quebra da safra na Argentina, maior exportador mundial de farelo de soja. Com isso os compradores recorreram ao Brasil, pressionando os preços para cima. Agora o desafio é dar viabilidade financeira do setor.



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