A hora é de bom senso e de pensar no Pais.
Não é exagero, é pura realidade. A privatização de Eletrobrás deve sair, nem que seja na marra, depois. Não creio que o Congresso vá ter a coragem de remar contra a maré, assim que se inviabilizar, totalmente, o sistema de produção e distribuição de energia elétrica. Já vimos o que fizeram alguns apagões. Durante os quais, a opinião pública já pode sentiu o baque.
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ANÁLISE DO SITE
Esta é matéria é de produção própria nossa, com dados colhidos na mídia e com base em análises em comentaristas, de técnicos e de lideranças políticas.
A princípio, até pode parecer que viramos jornalista oficial. E o SITE um órgão do Governo. Mas, não se trata de nada disso. É preocupação nossa, mesmo. É que não dá mais para tapar o sol com a peneira para evitar pânico. O problema da Eletrobrás é grave.
Não é preciso nem ser um doutor em energia ou em finanças, nem um economista ou um administrador. Basta só ter um pouco de conhecimento e coragem de falar. Daqui um pouco vai faltar energia até para o funcionamento das estrelas tecnológicas da modernidade: o Whats, o Smart Fone e o próprio aparelhe de TV.
A privatização da Eletrobrás passou a ser a prioridade nº 1 do Governo. Mas, deveria ser de todos. A estatal vale R$ 32 bilhões, sendo que 60% são públicos (em torno de R$ 19 bilhões) e 40% são da iniciativa privada (em torno de 17 bilhões) e está praticamente inviabilizada. A empresa e suas várias subsidiárias, seis delas estão no Brasil Central e Norte/Nordeste. Só estas tem um déficit em torno de R$ 200 milhões/mês. Com o rombo da Eletrobrás, o déficit vai a mais de R$ 3 bilhões por ano.
Só no ano passado, a informação é a de que o tesouro teve de colocar mais de R$ 3 bilhões para tapar o rombo da estatal e manter normal o fornecimento de energia elétrica, sem risco de colapso. As lideranças da base do governo estão centrando todas as energia nas negociação do projeto que propõe a vender a estatal. Com isso, além de se estancar a sangria com o déficit, conseguiria mais de R$ 12 bilhões para seu caixa.
Agra vamos falar as coias sem rodeio
Os problemas da Eletrobrás e suas subsidiárias começaram a se agravar no final do segundo Governo Lula e no final do primeiro Governo Dilma. Quem não se lembra de que seguravam o reajuste da tarifa?. No ultimo ano do Governo Dilma, ela segurou o reajuste da tarifa até após a eleição, até lá por novembro, se não me engando.
Com isso, os consumidores de baixa renda foram beneficiados, é claro. Porém, os de grande renda foram os que mais lucraram com a energia mais barada na defasagem do preço da tarifa.
Alguns técnicos, parlamentares, políticos e até presidenciáveis entendem que pelo menos o entorno da Eletrobrás, ou seja, suas subsidiárias, devem ser privatizadas. Justificam não ter mais sentido por mais de R$ 3 bilhões por ano nessa empresa e faltar até esparadrapo nos postos de saúde, merenda escolar na Educação, além da desvalorização do professor, um profissional que tina status e que hoje é um sofredor. Há casos que um professor ACT ganha apenas o suficiente para a gasolina e a alimentação.
Então? Vamos pensar um pouco?
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