ELEIÇÃO PRESIDENCIAL ESTÁ ABERTA – Campanha revela equilíbrio entre candidatos

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL ESTÁ ABERTA – Campanha revela equilíbrio entre candidatos

DEFINIDOS OS PROTAGONISTAS COMEÇA  CAMPANHA. PRIMEIROS CONFRONTOS DE IDÉIAS NÃO REVELAM NOVIDADES

Ao analisarmos o conteúdo nos primeiros dias de campanha e no primeiro debate dos presidenciáveis se percebe pouca inovação. As proposta e temas são os que já eram esperados: crise política, econômica, moral, social e ética, diante do mar de corrupção que se estabeleceu.

Em termos de propostas, salvo exceções, é aquele discurso padrão do político: que aponta os problemas, diz que irá resolvê-los, mas não diz como, nem de onde virá o dinheiro (poucos dizem). Todos falam da crise de gestão, financeira e do déficit público, mas as verdadeiras causas tendem a permanecer como estão. Logo, não tem a solução.

PERFIL DOS CANDIDATOS PRESENTES AO PRIMEIRO DEBATE PELA TV (EM NOSSA OPINIÃO):

Dois com algumas iniciativas reformistas, dois populistas, três oportunistas e um com propostas de direita.

TEMAS DOMINANTES:

Reformas, emprego, dívidas pessoais, déficit pulico, segurança, saúde e educação…

LOGO:

Sem o candidato que estaria, hoje, com mais de 30% nas pesquisas e diante de poucas novidade para a solução dos problemas urgentes e que recoloque o País nos trilhos, a eleição está praticamente aberta. A tendência é a de ida para o segundo turno.

ABAIXO UM RESUMO DO PRIMEIRO DEBATE EM REDE NACIONAL DOS POSTURANTES À CADEIRA DE TEMER:

Antes, as entrevistas dos candidatos pela ordem de chegada.

bandeira brasil

MAIS UMA VEZ O GRUPO BANDEIRANTES LARGA NA FRENTE

Quinta/ 09/8, foi ao ar o primeiro debate com os presidenciáveis: das 22 à 01 hora.

Estivemos acompanhando quase que em tempo real.

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Primeiro passo:

As entrevistas dos candidatos na chegada:

 

Às 21:25

O primeiro a chegar foi Jair Bolsonaro/PSL.

A linha que adotaria no discurso:

Cuidados com a família

E com os valores à criança na escola

Lutar sem trégua contra a violência

Equipe independente

Cuidados com a Economia

Redução da carga tributária, entre outros.

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Segundo a chegar

Álvaro Dias – Podemos

Estratégia que usaria:

Mostrar como superar esse oceano de dificuldades

Aproveitar o espaço, que é onde o eleitor começa a conhecer os protagonistas

Espera de um debate civilizado e, com respeito à cidadania

Mostrar que o sistema fracassou

Governos precisam pedir perdão

Um sistema corrupto, do balcão de negócio

Não acredito no futuro do país com esse sistema

Ele só interessa aos chupins da República

O povo vai olhar quem tem creibilidade para  tocar o país.

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Terceiro a chegar:

Cabo Daciolo – Patriota

Chegou como o candidato paz e amor

Considera o debate um momento novo

Quer mudar a politica velha

Transformar o país

Disse que será inspirado em Jesus

Pregação falando e amor, fé e esperança.

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O quarto a chegar:

Guilherme Boulos- PSOL

Pode ser considerado, na chegada, o contra ponto a Bolsonaro

Parecia doido em loja de louça, quebrando tudo

Logo disse que o peixe morre pela boca (Bolsonaro)

Muita gente atira pra todo lado, discursa muito mas não diz como fazer

Um aí só diz que vai cuidar da criança tratando os dentes da mãe dela.

Realçar seu jeito novo de fazer política

Pontos básicos:

Enfrentar as dificuldades, distribuindo renda

Reforma Tributária

Dinheiro será destinando ao povo:

Saúde, Educação, Moradia e segurança.

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Quinto a chegar:

Geraldo Alckmin – PSDB

discurso que usará:

Soluções para a grave crise atual

Animado com debate porque é a largada da campanha

“Sempre eu disso que a campanha começa após as convenções”

Espero uma campanha cívica

Meus temas são os de todos os brasileiros:

Desenvolvimento, emprego, segurança e saúde, combate ao narco e armas

Políticas públicas eficientes nos setores básicos

Zerar o desemprego em um mandato.

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Quita a chegar:

Maina Silva- Rede

Atuar forte pela sociedade

Segurança porque não há como admitir tantas mortes

Mostrar minhas ideias desde e início na vida pública

Mostrar minha trajetória desde 2010

Combater o desemprego. Já são 13 milhões os desempregados

As mulheres são as mais atingidas

Elas são, cada vez mais, as chefes de família

A volta do desenvolvimento no País

Atacar os setores mais frágeis que são aqueles mais prejudicados pela drenagem feita pela corrupção

Esses setores foram: saúde, educação,  segurança…

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Henrique Meireles -MDB

Agora vou começar a demonstrar o que fui:

Presidente do BC num Brasil que cresceu

No Ministério da Fazenda, durante uma crise do País, começou a crescer

Recolocar o Brasil no rumo certo de crescimento

Atacar:  Saúde, transportes e segurança

Navegação pluvial, infraestrutura e crescimento industrial.

Tudo depende de crescimento

Se o País cresce, o governo cresce

“Vou gerar 10 milhões de empregos em quatro anos”.

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Ciro Gomes – PDT

Uma oportunidade de me apresentar para o Brasil

Dizer como  irei retirar as famílias do SPC

Promover investimento empresarial

Desfazer o cartel dos bancos

“O desenvolvimento atual é o pior da História”

Fazer uma política industrial

Reindustrializar o País

A indústria foi destruída depois da Dilma, agora está com 13 milhões de desempregados

Combate ao crime organizado e o narco pelas fronteiras.

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RESUMO DO QUE DISSERAM NOS DEBATES (pela ordem de chagada)

 

Jair Bolsonaro – PSL

Abrir o País, sem viés ideológico (um novo Dom João VI); equipe independente; armar o cidadão; construir colégios militares; revogar o que o PT e o PSDB fizeram; mexer no BNDES; fazer aliança com o povo para viabilizar as reformas; reduzir os ministérios; reunir alguns impostos num só; combater a violência sem dar ouvidos ao DH, porque o bandido está mais forte que o povo e a polícia; combate ao narcotráfico; foi o mai perguntado; usou chumbo grosso o tempo todo; defendeu- se da acusa~de homofóbico, de manter funcionários fantasmas e de acumular patrimônio…

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Álvaro Dias – Podemos

Temos que abrir a caixa preta do BNDES que, ao invés de fomentar as participações público privadas na infra estrutura, por exemplo, emprestou aos amigos dos reis anteriores (Cuba, Venezuela, Moçambique e outras ditaduras sanguinárias, por exemplo) mais de R$ 700 milhões que nunca mais voltarão; abrir o olho para o sistema do balcão de negócios no Congresso, da incompetência e da corrupção; equacionar a dívida pública que cresceu 35, 45 e 59 bilhões ao ano, nos últimos três; controlar os juros (cartão de crédito chega a ter taxas de 350 a 450%) que apenas três ou quatro bancos definem; reduzir os crimes contra a mulher e os assassinatos que chagam a 63 mil/ano, mais que em 10 anos de Guerra do Vietnã…

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Cabo Daciolo -Patriota

O que mais falta, hoje, é o respeito à vida; veja a violência doméstica e contra a mulher; há uma desvalorização da vida, a qual não vale mais nada; vivemos um tempo de falta de amor ao próximo e a Deus; faltam medidas enérgicas e mais investimentos em educação, cultura e crescimento econômico; é preciso investir pelo menos 10% do PIB na educação e na segurança; tornar o SUS verdadeiramente universal para cuidar mais da vida das pessoas; baixar a carga tributária; solucionar a crise da dívida pública que é uma mentira; fazer uma auditoria para descobrir a verdadeira divida; baixar o juros e reduzir os tributos; aí começa a aparece o dinheiro…

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Guilherme Boulos – PSOL

Acabar com a especulação generalizada; cobrar mais impostos dos bancos; melhorar a gestão pública; acabar com as políticas equivocadas; resgatar a credibilidade dos gestores públicos; resgatar a credibilidade da classe política; não vemos aqui ninguém que não esteja incluído nos problemas que aí estão; acabar com as políticas públicas com a corrução; investir nas áreas da educação, saúde, segurança, habitação, infraestrutura e emprego…

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Geraldo Alckmin – PSDB

Falar é fácil, o difícil é fazer; temos de pensar no crédito; nos juros e prosseguir com as reformas; avançar na reforma trabalhista que já acabou com os sindicatos cartoriais; fazer a reforma da Previdência e a do Estado; priorizar a saúde com mais tecnologia na rede de postos, mais saúde básica, ambulatorial e de prevenção; num sistema pluripartidário com 35 partidos foi preciso eu fazer alianças para viabilizar as reformas depois; vou combater o crime que gera assassinatos; em SP salvamos mais de 10 mil vidas em 4 anos, enfrentando o crime organizado; demos mais tecnologia, inteligência e informação às polícias para diminuir a força do narco tráfico que está livre nas fronteiras e importa drogas e armas;  equacionar a dívida pública, reduzir os juros, o custo Brasil e investir na infraestrutura, além daquelas áreas básicas, como: saúde, educação, emprego, transporte e tecnologia…

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Marina Silva – Rede

A crise não pode ser paga com a saúde, educação, segurança e o emprego do povo; as mulheres são as mais prejudicadas, pois são quem ganha menos e cada vez mais são as chefes de família; é preciso fazer o SUS ter a sua função original; com médico, atendimento de alta complexidade e mais internações; entra governo e sai governo e as promessas são as mesmas nessa área; nesta cena eu não vejo solução; o Alckmin diz que vai mudar o Brasil, mas fez aliança com partidos que dão sustentação ao atual governo; digo que aqueles que criaram os problemas não irão resolvê-los; há que se resolver a crise, sim, mas não se pode penalizar o cidadão, sua vida e sua família; temos que tirar os que fizeram essa crise e voltar a dar mais condições de vida ao cidadão…

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Henrique Meireles – MDB

Nunca disputei a presidência ou qualquer cargo eletivo; vim para dar minha contribuição ao País neste momento difícil; quando deixei o Ministério da Fazenda, deixei tudo organizado e novas crises surgiram; quando deixei o Banco Central havia crescimento e queda de juros e da dívida; falta conhecimento básico aos candidatos com relação à gestão financeira pública, sistema financeiro e da divida pública; ela é gerada pelo déficit decorrente de previsões constitucionais, custos da máquina e compromissos das três esferas da federação e atribuições diversas, além dos investimentos; quando fui presidente do Banco Central foram gerados 10 milhões de empregos; os candidatos precisam conhecer a origem da dívida pública; não se pode achar que numa canetada se resolve o problema; eu vou equacionar isso e gerar mais de 10 milhões de empregos em 4 anos; recolocar o País no rumo certo; vou começar a dizer para o brasileiro o que fiz e o que irei fazer; se o País cresce o governo cresce e aí serão contemplados os setores básicos como saúde, educação, segurança e infraestrutura para gerar empregos; “fazer as reformas é preciso”…

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Ciro Gomes – PDT

A reforma trabalhista foi um erro, iniciada por um governo fraco; e a da Previdência seria uma selvageria se passasse, pois aumentaria até o tempo de serviço da professora, penaliza o agricultor lá do interior e não deve atingir direitos adquiridos; sindicato não é sinal de aumento de custos na folha, pois na China os salários já são iguais aos nossos e na Alemanhas, um exemplo de hora/trabalho valorizada, não são problema algum; a reforma da Previdência iria penalizar a maioria e não mexeria nos privilégios; não sabe o que significaria para a pobreza só quem não conhece a realidade lá da base; agora vou poder dizer o que posso fazer, o Brasil vai me conhecer melhor; vou reindustrializar o Brasil com novas politicas industriais; tirar 63 milhões de brasileiros do SPC; desfazer o cartel dos bancos, combater o narco tráfico e desenvolver políticas públicas mais realistas e gerar empregos…

 

 

 



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