PRECISAMOS TRATAR OS VELHOS MELHOR QUE OS ANIMAIS – Não queira nem saber como alguns jovens, do alto de sua arrogância, tratam os velhos.

PRECISAMOS TRATAR OS VELHOS MELHOR QUE OS ANIMAIS – Não queira nem saber como alguns jovens, do alto de sua arrogância, tratam os velhos.

DIGNO DE UM REI

 

Buda disse um dia: qual o sentido da vida, se amanhã serei um velho para ser humilhado pela arrogância da juventude?

Aconteceu no interior de um coletivo: alguém reclamou que alguns jovens não cederam o lugar para um casal de idosos; Ambos até aparentavam fraqueza e problemas de saúde.

Argumento de uma garota: “o lugar da ‘velharada’ é lá na frente!”

É verdade que hoje para cada velho que desprezam já há cinco crianças que abandonam.

Mas nem por isso deveremos cometer tamanha crueldade como é comum se ver por aí, contra os velhos que são os que ajudaram a fizer este País.

 

BUADA SE REVOLTOU COM A SITUAÇÃO DE UM VELHO ANDANDO NORMALMENTE NA CALÇADA.

Quando ainda era um príncipe adolescente, Sidarta Gautma – o Buda – numa das poucas vezes que conseguiu sair dos aposentos e dos estudos de preparação para rei, fazia um passeio pela cidade.

De repente o condutor da carruagem teve muita dificuldade para explicar que uma pessoa frágil, cansada, cabisbaixa e triste, ali na frente, era um velho, situação física a que todos chegaremos um dia.

Diante da cena, Sidarta, rispidamente, com raiva e decepção, ordenou que retornassem ao palácio: “Vamos embora, de que me adianta esta arrogância da minha juventude se amanhã serei um desses velhos. Vou para meus aposentos, debruçar-me em meus estudes e ver se encontro alguma fórmula para que, ao chegar no fim da vida, pelo menos os velhos tenham alegria de ainda viver e de serem um poço de sabedoria”.

Naquele tempo e hoje os jovens vem os velhos como estorvos, um fardo, uma pilha orgulho, um traste, um caduco, impertinente e implicante que só quer é chamar atenção.

Não é preciso nem lembrar que a juventude trata muito melhor um cão do que um velho. Para eles, parece que o velho é bananeira que já deu cacho. Só serve para incomodar e se queixar de dores. Ao passo que o cão serve de parceiro para postar fotos nas redes sociais. Serve de motivo para desfilar na passarela do cotidiano, enfim, serve para a gente se mostrar.

Confesso que fiquei chocado outro dia ao assistir, em rede nacional, a um influente apresentador de TV dizer que gosta tanto dos seres humanos quanto dos animais.

Gosto muito da Brenda, minha cachorrinha de estimação. Ela come até bife e recebe muito carinho. Agora eu gosto mais é de gente.

Texto: Eron J Silva

 



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