Pode ser criado um ambiente favorável para o modelo de Maduro na Venezuela, que fez a média de gordura e massa muscular do povo cair mais de 12 KG. Por aqui, a prioridade deve ser o reequilíbrio de forças entre as regiões e o tipo de financiamento das campanhas eleitorais.

O Distritão, núcleo da reforma política que tramita no Congresso, seria um retrocesso no Brasil. Até parece que tudo o que acaba lá, foram querem iniciar aqui. Na prática, esse modelo seria votar no partido e não em candidatos. A justificativa é evitar o “Efeito Enéas e Tiririca” puxadores de mais três eleitos.

Ocorre que certamente a lista partidária iria ser composta por apadrinhados e subservientes. Um ranço do autoritarismo, portanto. O mesmo que implantar aqui o modelo Bolivariano de Maduro, que agora elegeu uma Assembleia Nacional numa eleição de cartas marcadas. Uma reforma deve ser para avançar, não para retroceder.

A outra ideia seria o Sistema Distrital Misto: 50 % em lista partidária e 50% em candidatos filiados. Da mesma forma seria um perigo, pois abriria caminho para outro passo: aprovação do listão total.

Ainda não foi inventado um modelo eleitoral sustentável, nem um sistema de governo ideal que seria entre o Capitalismo o Socialismo.

Hoje está estabelecida uma desordem e tudo caminha para um ambiente favorável ao surgimento da bandeira de um salvador da Pátria populista.