ÁREAS JÁ ESTÃO QUASE PRONTAS  E À ESPERA DO NOVO PLANTIO, VITAL PARA ALIMENTAR O HOMEM URBANO E AS GRANJAS DE ONDE SAI A PROTEÍNA ANIMAL.

Por motivos óbvios o produtor rural tocou a vida normalmente durante a pandemia. Em parte, porque o interior está mais longe do vírus.

A mega produção de grãos, além de alimentar as pessoas, também é fundamental para a ração destinada às granjas de onde vem a proteína animal (carne e derivados).

Nunca os frigoríficos exportaram tanto como nos últimos messes. O setor de carne e derivados também virou alavanca para reerguer a economia, atingida em cheio pela repentina paralisação nas áreas urbanas.

Essa enorme procura deve ter animado ainda mais o agronegócio, pois se espera que ele passe a ser mais viável ainda. O fato é que isso deve ter estimulado os agentes a ampliar as fronteiras e é provável que a surpresa para uns e lógica para outros traga ainda mais esperanças para o setor e para o Brasil.

Dados interessantes são os que sinalizam que após a pandemia provavelmente o mundo precise comprar mais ainda. Os países que pararam durante a emergência deverão disputar os alimentos disponíveis no mercado. Além disso, o brasileiro continuará comendo e a economia precisará de recuperação.

Há quem entenda que se a tendência é a de que o mundo pode continuar com a produção de alimentos limitada até o ano que  vem, então a próxima crise mundial poderá ser a de alimentos.

O BRAÇO FORTE DO HOMEM RURAL

Essa performance espetacular da agricultura e do agronegócio no Brasil não foi por acaso. Sabemos que em 85% dos municípios do interior dos estados só agora estão sendo registrados casos de contaminação e mortes pela Covid-19. Ainda com pouca expressão e influência no cotidiano do homem rural.

A atividade no campo é aquela que permite a pessoa trabalhar sem se expor muito ao inimigo atual. Ainda mais com tanta luz no final do túnel em termos de viabilidade de sucesso de vendas. Com isso, o colono, que já é um guerreiro, vira um bravo e valente brasileiro!

Ele é um exemplo que perderíamos para o vírus só se fosse por causa de nós mesmos.

Veja a sábia visão de um produtor de arroz de SC: “É bom que façamos de tudo para que a Covid-19 se espalhe o mínimo possível pelo interior. Assim, ajudaremos a salvar gente na cidade e no campo. Ao mesmo tempo produziremos alimentos para nossa economia e para os países amigos”.

EXPORTAÇÕES DE CARNE TAMBÉM SÃO AS MAIORES DA HISTÓRIA

Países como a China e Coréia jamais compraram tanta proteína animal como neste ano.

Plantas de SC foram as primeiras habilitadas como livres de aftosa para

exportações para a Ásia.