MAGIAS NATURAIS DE SANTA CATARINA – Se Deus demorou 7 dias para fazer o mundo deve ter gasto um só para fazer a Serra Catarinense e a Gaúcha.

MAGIAS NATURAIS DE SANTA CATARINA – Se Deus demorou 7 dias para fazer o mundo deve ter gasto um só para fazer a Serra Catarinense e a Gaúcha.

VEJA IMAGENS MÁGICAS NOS VÍDEOS DESTA POSTAGEM E DA GASTRONOMIA TÍPICA DO SUL

Sempre temos dito que se Deus demorou sete dias para fazer o mundo, gastou um deles só para fazer a Serra Catarinense e a Serra Gaúcha.

Veja em nossa nova série “Magias de Santa Catarina” como as Serras Catarinense e Gaúcha são exemplos disso.

 

Postagem original, 20 set. 2019, 13:00.

A Serra do Rio do Rastro, considerada por um jornal britânico uma das sete imagens mais lindas do mundo; a Serra do Corvo Branco que é igualmente bela; Os Cânions das Laranjeiras, em Bom Jardim da Serra e o Paradouro de Santo Antônio, em Urubici, são imagens de fazer perder o fôlego.

O jornal The Guardian listou a Serra do Rio do Rastro como o 5º lugar entre as 10 estradas de parar o fôlego. Denominou como um dos lugares mais espetaculares para se conhecer ao redor do mundo: Rodovia SC-390, rota com muitas curvas e cachoeiras, que passa por um cenário espetacular do início ao fim. (Fonte: Agência de Notícias São Joaquim Online).

Sem contar que SC tem magias como Florianópolis com suas praias e outras como Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas e Laguna.

Acesse a alguns links a seguir, que compartilhamos com algumas pessoas devidamente identificadas nos mesmos.

 

Este é o corte para churrasco mas apreciado pelos turistas que chegam à Serra Catarinense. É de dar água na boca!

OBRA EXCLUSIVA DO GOVERNO DE SC

Dizem que as digitais do ex-governador Esperidião  Amin estão na maioria das obras rodoviárias de seu estado

O senador Esperidião Amin/PP, em dois mandatos de governador, notabilizou-se com a construção de estradas. No seu primeiro mandato, afundou o Estado em dívidas, quase quebrou o BESC, fez operações arriscadas e até irregulares e colocou recursos do tesouro do estado numa obra federal. Mas o fato foi que realizou.

Digitais no asfalto

Costumo dizer que a maioria das estradas catarinenses – estaduais ou federais – trazem as impressões digitais de Esperidião Amin. Ele me contou, na entrada do Plenário do Senado, após declamar a poesia Bochicho, de Jayme Caetano Braun, um episódio interessante que retratei numa charge que encomendei a um famoso cartunista de Lages.

Quando ficaram sem mandato, ele e a esposa, Ângela Amin, viajaram pelo Brasil em férias.

 

Retornavam de Curitiba pela BR-116 e pegaram o rumo de São Joaquim para descer a Serra do Rio do Rastro. Essa é uma estrada emblemática. Foi pavimentada nos 12 km da Serra (por isso é chamada de Estrada do Doze) em concreto. Amin parou no topo da Serra para contemplar sua mais importante obra. Chegou um ônibus com uma excursão da Melhor Idade, parou, desceram 42 pessoas, deram uma salva de palmas ao Casal Amin, embarcaram no ônibus e foram embora. Não disseram uma só palavra.

A manifestação em palmas foi a forma inusitada, mas, o ideal e o suficiente para demonstrar a emoção de encontrar ali o autor dessa maravilha da Engenharia Brasileira.

Histórias da Serra do Rio do Rastro

Nos tempos em que desciam serra do Rio do Rastro com tropa de mulas, foi quebrada uma enorme pedra com fogo e água quente. O pai do meu amigo Joaquim Goulart Jr foi um dos participantes dessa façanha.

Certa vez o então vice-prefeito de Lages, João Cardoso, contou que o traçado da estrada da Serra do Rio do Rastro foi feito por um burro. Soltaram o bicho no pé da Serra cutucavam seu traseiro com aquela guia, uma vara com um prego na ponta. O burro foi contornando as pedras e abrindo a mata. O pessoal ia atrás.

Segundo ele, o Engenheiro do projeto da estrada foi um burro. Acredita que não mudou muito, hoje, o jeito de fazer o traçado de estradas difíceis. Diz que os engenheiros de hoje não são melhores nessa tarefa.

Uma história chocante da estrada foi o sumiço de vários carros, inclusive um com um engenheiro no seu interior. Foram acidentes fatais. Os carros demoraram alguns minutos para completar a queda até o fim do penhasco.

Meu amigo Euclides Mecabô descia a Serra do Rio do Rastro com uma excursão de alunos. O ônibus perdeu o freio e disparou. Ficou acavalado numa das muretas da estrada, com os pneus dianteiros no ar do outro lado do murinho.

No folclore da estrada conta a lenda que um ônibus dos tempos de estrada de chão, desceu desgovernado. Um dos passageiros levava um quadro de São Jorge debaixo do braço. Quando viu que o ônibus ia cair mesmo no penhasco, gritou por proteção: “Valha-me, São Jorge!” E não é que o danado do ônibus parou pendurado no barranco. Só que olharam para o quadro, estava só o cavalo, o São Jorge havia caído fora já na primeira curva.

Quando foi concluída a pavimentação da Estrada do Rio do rastro o então prefeito de Bom Jardim das Serra Antônio Carlos do Amaral Velho cumpriu a promessa de beijar o asfalto. Fez a festa dos fotógrafos.

Alguns anos depois, o ex-prefeito Essiorni Cardoso beijou um dos postes da iluminação da Serra. Fui testemunha da cena. Nesse dia os oito mil habitantes estavam no churrasco que consumiu 42 bois doados pelos fazendeiros. A cidade fechou as portas porque todos foram para o Parque do CTG comer churrasco.

A fila era tão grande que nossa equipe do Correi Lageano teve de vir almoçar em São Joaquim. O saudoso José Paschoal Baggio estranhou quando viu a nota para o reembolso do gasto com o almoço: “Mas com 42 bois no churrasco, vocês tiveram de ir almoçar numa churrascaria?” As explicações ficaram por conta do fotógrafo, o falecido Pacheco. Uma delas foi a pressa de voltar para editar a reportagem, pois aguardar nas filas demandaria muito tempo.

 

 



Politica de Privacidade!