Em seu depoimento como delator, o empresário, ex-executivo e lobista da JBS, Ricardo Saud, disse que a campanha do ex-governador Raimundo Colombo recebeu R$ 10 milhões em troca de facilidades na privatização da Casan. Porém, o Ministério Público de Santa Catarina viu inconsistência na acusação.
Assim que soube da decisão, o ex-governador disse: “Sempre acreditei na Justiça”. Foi a Segunda Vara de Florianópolis que arquivou o processo. A Justiça acatou parecer do MP/SC, em 5 de junho, que apontou inconsistência na delação do ex-executivo da JBS.
Em 5 de maio de 2017 esse delator afirmou que foram pagos R$ 10 milhões em propina para a campanha de Raimundo Colombo nas eleições de 2014.
O ex-executivo Saud disse também que o objetivo era obter facilidades na licitação para compra da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Colombo comentou em nota a decisão da Justiça de arquivar a delação da JBS: “Sempre acreditei na Justiça e tinha absoluta certeza de que esse seria o resultado. Por uma questão de inconsistência, porque eu não havia cometido nenhum crime ou ilegalidade”.
Já o ex-Secretário da fazenda, Antônio Gavazzoni, também em nota, afirmou: “Estou muito feliz com essa notícia. Agradeço à Procuradoria Geral de Justiça e ao MP Estadual pelo profissionalismo e a todos que confiaram em mim. Saí voluntariamente do Governo para provar minha honestidade e a verdade, por vim, apareceu”.
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