GUARUJÁ QUER SER DISTRITO – O primeiro passo para virar município

GUARUJÁ QUER SER DISTRITO – O primeiro passo para virar município

Em sessão externa realizada pela Câmara de Vereadores na última quarta-feira, na sede da Associação de Moradores, ficou clara a aspiração da população do Bairro Guarujá de conseguir sua emancipação política.

A criação do distrito seria o primeiro passo a ser dado. Conversamos com várias lideranças, entre elas o presidente da Associação, Luiz Borges, e ficou confirmada a intenção da deflagração de uma campanha emancipacionista.

Segundo a Lei Orgânica e a que rege a criação de municípios, para se emancipar um distrito precisa ter pelo menos dois anos de existência e preencher alguns requisitos, tais momo: número de habitantes, de residências e ter viabilidade de arrecadação.

O Bairro Guarujá, segundo o que foi comprovado pelas lideranças durante a reunião preenche todos os requisitos básicos. Falta apenas o empenho dos vereadores e decisão política das demais autoridades.

Projeto Guarujá sem poeira

Um projeto criativo elaborado pela Associação de Moradores do Guarujá pretende pavimentar todas as ruas do em 16 meses.

Esse projeto foi apresentado pelo à Câmara e as lideranças locais exigiram ação concreta e não apenas o mesmo discurso dos vereadores e das autoridades. Foram apresentadas pela diretora e pela população várias reivindicações, mas o foco foi o Projeto Guarujá sem Poeira.

Segundo o presidente Luiz Borges, esse projeto é o carro chefe de sua gestão. E o que o torna mais viável é que tira da jogada as empreiteiras que levam a maioria dos recursos destinados a uma obra de pavimentação.

Aquele bairro possui menos de 10% de suas ruas pavimentadas. Em dias de chuva a lama dificulta a locomoção e nos dias de sol o vento leva a poeira para dentro das residências e além do desconforto ela traz doenças respiratórias as crianças. Essa é uma das preocupações da vice presente,Rita de Cássia Athayde Silveira.

Há mais de 15 anos a comunidade contava com uma fábrica de lajotas. Nessa época foram pavimentadas diversas ruas em parceria com os moradores. Agora a Associação está reativando esse modelo de pavimentação mais barata com as devidas correções de erros do passado.

Luzi Gomes lembra que essa parceria com a comunidade reduz os custos e torna mais viável a obra. Ele multiplica os resultados porque não envolve empreiteira e a mão de obra pode com os apenados em liberdade condicional que precisam trabalhar para se recuperar e reduzir sua pena.

A AMBG já disponibilizou uma máquina de fabricação de lajotas que não só tem potencial para produzir material para as ruas do Guarujá como para os bairros adjacentes.

Produz 100 m2 de lajotas nas 8 horas diárias de funcionamento que poderão pavimentar os 46 mil m2 de ruas do Guarujá em menos tempo. A máquina produz a um custo de R$ 40,00 o m2.

Parceiros: Associação; moradores que pagam as lajotas da frente da casa; poder púbico que faz a terraplenagem, a tubulação, o meio fio e a mão de obra para assentamento, que pode ser através dos presos do regime semi-aberto.



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