ALTA DE PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL – SAIBA QUEM SERIAM OS MAIORES CULPADOS

ALTA DE PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL – SAIBA QUEM SERIAM OS MAIORES CULPADOS


 

IMPACTA NA ECONOMIA DEVIDO A NOSSA DEPENDÊNCIA DAS RODOVIAS

UM ERRO HISTÓRICO PÔS O PAÍS SOBRE PNEUS: ISSO É IGUAL A INFLAÇÃO APÓS TODA CRISE MUNDIAL.

O erro histórico foi porque a indústria automobilística encheu os olhos dos governos e o carro o coração dos brasileiros. Governantes esqueceram as ferrovias, as hidrovias e a navegação costeira.

Com isso, ficamos dependentes do petróleo e reféns do dólar, que sobe após qualquer fato grave no mundo. JK fez tudo certo, quem veio depois é que errou feio.

 

QUEM É O CULPADO PELO PREÇO, HOJE?

NA VERDADE, SÃO VÁRIOS OS CULPADOS, ENTRE ELES, O MERCADO INTERNACIONAL, O CÂMBIO, CALOTES COMO O IMOBILIÁRIO NOS ESTADOS UNIDOS, O MAIS RECENTE NA CHINA E A PESADA CARGA TRIBUTÁRIA SOBRE OS COMBUSTÍVEIS AQUI NO BRASIL.

Reflexão.

Veja que toda vez que há uma crise no mundo o primeiro a sentir efeito é o preço dos combustíveis aqui. Até quando os produtores árabes querem valorizar o barril no mundo e reduzem a oferta, isso nos afeta.

O Brasil, embarcado em carros, ônibus e caminhões, é quem maias sente crises de petróleo na economia. Resultado de sua paixão pelo automóvel, dependência das rodovias e dono de uma poderosa estrutura em cima dos combustíveis finitos.

A discussão deve ser sem paixões

Para se discutir os preços dos combustíveis é preciso deixar de fora a ideológica, a política e a busca de culpados pelo quadro de hoje.

O problema decorre de um equívoco histórico: colocamos o País sobre quatro pneus e montamos ma poderosa cadeia para combustíveis.

Agora somos dependentes da conjuntura internacional. Um espirro lá fora causa gripe na economia.

 

CULPAR QUEM?

OS IMPOSTOS? ERRADO!

Acabar com eles seria o mesmo que inviabilizar estados e municípios. Submeter as pessoas à fala na Saúde, na Educação e fazer quem anda de carro sair sobre ruas e estradas esburacadas. Causaria quebradeira na cadeia dos combustíveis, geraria desemprego, ou seja, inviabilizaria o sistema e ainda faltaria transporte de pessoas e de produtos.  

SERIA CULPA DA PETROBRAS? TAMBÉM ERRADO!

Culpar a Petrobras e fazê-la bancar o prejuízo, seria o mesmo que começar a matar as galinhas dos ovos de ouro do País. Além disso, espantaríamos investidores da bolsa.

Hoje, a Petrobras é responsável só por 1/3 do preço do litro de combustível.

RESOLVER A EQUAÇÃO SE DEMANDA ANOS 

Será preciso incentivar as ferrovias, as hidrovias e a navegação costeira; gerar energia limpa e infinita para usá-la em veículos; e fazer ajuste na alíquota do impostos e parar de fabricar crises que afetem a bolsa e o câmbio.

 

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16 abr 2019,12:00

É 100% CORRETO A GENTE AFIRMAR QUE NOSSA DEPENDÊNCIA DAS ESTRADAS É UM LEGADO DE QUEM PENSOU UM PAÍS SOBRE PNEUS.

O Plano de Metas de JK foi perfeito. Mas não era tudo. Quem pecou foram os governantes que vieram depois. Não deram continuidade nem fizeram ajustes.

Deitaram em berço esplêndido – a rede de automóvel – e não criaram alternativas para o transporte e ainda  fabricaram uma dependência a uma estrutura em cima do combustível fóssil, que é finito e vulnerável a crises.

 

REFLEXÃO HISTÓRICA DOS TRANSPORTES E DA INFRAESTRUTURA DO BRASIL

 

De Juscelino pra cá os sucessores só pensaram num transporte sobre pneus.

Não é que a gente seja ‘anti-carro, anti-caminhão e anti-JK.

Ao contrário, JK foi um exemplo de presidente determinado e que acertou em quase tudo.

Única coisa que não foi pensada pelos sucessores, foi em um equilíbrio em relação às opções de transportes; não houve continuidade no incentivo a ferrovias, hidrovias e navegação costeira.

Com quase tudo dependente dos veículos, o País vive sobre pneus; e o automóvel virou o sonho de consumo de todo brasileiro comum.

Então, a dependência do combustível fóssil começou com a necessidade de incentivar o uso do automóvel para gerar status, demonstrar modernidade e, ultimamente, até para gerar impostos.

Quer dizer: continuamos sobre quatro pneus.

O resultado foi que é cada vez maior a dependência do veículo automotor. Consequentemente, dos agentes do setor de transportes. Dos caminhoneiros, então, nem se fala.

Desde o plano de metas de JK e de seu desafio de crescer 50 anos em cinco que vivemos esse problema em relação ao petróleo.

A dependência da nossa Economia dele é tanta que no passado já foi considerado o maior vilão da inflação.

Desde Juscelino que o automóvel é moda, demonstração de boa situação financeira e status. Enfim, as muletas do brasileiro.

Em consequência, se observarmos bem, tudo depende dos combustíveis. Do automóvel ao caminhão de carga e o de transporte de massa.

Sem falar na estrutura montada para o veículo automotor: a refinaria, a distribuição, a rede de postos, os empregos e até os impostos que seguram a barra do governo, dos estados e dos municípios.

É uma estrutura que nos amarra e nos torna reféns.

Com relação aos impostos, toda vez que você coloca gasolina no tanque, mais de a metade é para os impostos e margem de lucros da cadeia.

É por isso que o Brasil exporta gasolina excedente por um terço do preço. É porque esse é o preço sem os impostos.

Tudo porque o País vem desde os anos 60 montando uma estrutura sobre pneus. É a dependência do automóvel, do caminhão de carga e dos veículos de transporte de massa, cada vez maior.

 



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