BOLSONARO SANCIONA LEI QUE BENEFICIA CAMINHONEIROS

BOLSONARO SANCIONA LEI QUE BENEFICIA CAMINHONEIROS

Foto: agenciabrasil/ebc.com.br.

AGORA MAIOR NÚMERO DE PROFISSIONAIS PODERÃO VIRAR EMPRESA INDIVIDUAL

 

 

MAIS CEDO

CÂMARA APROVA TEXTO BASE PARA MAIOR NÚMERO DE CAMINHONEIROS NO MEI

Caminhoneiros devem ter mais acesso no enquadramento ao MEI

Agora deve passar de 81 mil para mais de 251 mil.

 

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Crescerá pressão de caminhoneiros diante de novos reajustes nos combustíveis

Após os novos aumentos nos combustíveis, com reflexos no diesel e que a gasolina superou a marca dos R$ 8,00, a preocupação aumenta em torno da greve dos caminhoneiros.

Eles estão em greve, porém, impedidos pela justiça de fazer bloqueios nas principais estradas. Com aumentos seguidos nos preços dos combustíveis, aumenta a pressão também da sociedade em geral.

Tanto é preocupante que hoje (8) o presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista à Jovem Pan em Curitiba, que “está crescendo a tenência de que os caminhoneiros parem o Brasil” por causa da alta dos combustíveis.

“É uma coisa que afeta todo mundo”, disse o presidente, sobre potenciais impactos de um possíveis bloqueios em estradas, portos e empresas.

Na sociedade em geral é o perigo de um desabastecimento generalizado.

 

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STF MANTEM PROIBIÇÃO DE BLOQUEIOS AO DERRUBAR DECISÕES PRÓ-CAMINHONEIROS

Assim, greve segue sem poder bloquear estradas.

MINISTRO LUIZ FUX MANTÉM PROIBIÇÃO DE BLOQUEIOS DE ESTRADAS POR GREVISTAS

Na noite e terça para quarta o TRF-1 havia cassado 11 das 29 liminares proibindo o bloqueio de rodovia por grevistas. O argumento do jurídico dos caminhoneiros foi de que a competência para proibir seria da Justiça do Trabalho e não do STF.

Na decisão o ministro Fux citou a decisão da ministra Carmém Lúcia que havia decidido manter livre as estradas. O argumento do governo foi de graves efeitos econômicos e riscos contra a ordem e a saúde públicas, porque implicaria em possível desabastecimento de toda ordem.

Logo, continua proibida a formação de piquetes em estradas como forma de impedir a circulação de quem quer transportar.

 

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SETOR JURÍDICO DE CAMINHONEIROS PEDE SUSPENSÃO DE LIMINARES MAS STF NEGA

Chorão, um dos principais líderes dos Caminhoneiros, havia confirmado que o Jurídico da greve solicitou, nesta segunda (1º), a suspensão das liminares proibindo bloqueios nas estradas. Só que a Corte manteve a proibição.

Ele disse ainda que o pessoal está parando. Ficar em casa ou na empresa foi a alternativa, no primeiro dia. Mas muito caminhão está parado na beira da estrada.

Chegaram a ocorrer algumas tentativas de barrar caminhões próximo a portos, mas a PRF garantiu o livre trânsito.

 

NEGOCIAÇÕES DEVEM PROSSEGUIR NO FERIADÃO.

 

O Governo já anunciou melhorias à categoria e procura outras, mas líderes grevistas dizem que mesmo em meio a incertezas crescem apoios à paralisação; “mesmo diante das liminares proibindo bloqueios em rodovias de vários estados”.

São muitas as entidades do setor de transportes que prometem aderir, alertam.

Conselho Nacional de Transporte de Cargas e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos são exemplos disso, lembram.

 

PROIBIDOS BLOQUEIOS EM 6 ESTADOS

Última informação é a de que a Justiça proibiu o bloqueio de estradas federais pelo caminhoneiros em seis estados. Essa medida  garante acesso livre a importantes locais, como ao Porto de Santos (SP), ao Porto de Suape (PE) e rodovias de São Paulo, Goiás, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

No estado de São Paulo a Justiça estabeleceu uma multa diária de R$ 10 mil para pessoas físicas e de R$ 100 mil para pessoas jurídicas. Isto em relação a estradas e a acessos ao Porto de Santos.

 

IDEIA DE LÍDERES GREVISTAS É ATRAIR OUTROS SETORES DOS TRANSPORTES

Técnicos advertem: greve pode vir a ser mais um prego na engrenagem da economia.

 

Segundo informou a Folha de São Paulo (na coluna Painel) os líderes dos caminhoneiros, com greve marcada, buscam apoio de outras categorias. O início da paralisação está previsto para esta segunda, dia 1º de novembro.

Conforme  o que divulgou o jornal, taxistas, motoristas de aplicativo e funcionários de portos já foram consultados por organizadores do movimento sobre a possibilidade de adesão.

A greve teria o objetivo de pressionar a Petrobras para que reveja sua política de preços, que, segundo estes lideres, reduziria o valor dos combustíveis.

Visando buscar o apoio dessas atividades ao movimento, os líderes dos caminhoneiros teriam dado sugestão para que taxistas e motoristas de aplicativo reduzam as corridas.

Alertam que os reajustes seguidos no preço da gasolina e do etanol acabam diminuindo seus  rendimentos.

 

PROPOSTAS

A categoria de caminhoneiros autônomos tem proposta para compensar custos e melhorar sua remuneração.

Com alta de preços de combustíveis e inflação, peso já é em torno de 20% do ganho mensal do profissional do volante.

Além de mudanças na política de preços da Petrobras e melhor remuneração, a categoria luta por aposentadoria especial.

 

Governo congelou por 90 dias o ICMS dos combustíveis; um bom começo; negociações continuam e são buscadas novas alternativas.

 

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“O drama de um país sobre 4 pneus e que é refém do transporte rodoviário”, (Eron Portal).

ESTA GREVE NAS ESTRADAS SERIA NOVA AMEAÇA DE CRISE QUE PODE ALIMENTAR INFLAÇÃO E ELEVAR PREÇOS.

Os caminhoneiros continuam mobilizados e prometendo greve de 15 dias, a partir da próxima segunda (1º).

Dois efeitos seriam imediatos: provocar mais inflação e causar desabastecimento, o que seria motivo para subida automática de preços e, consequentemente, alimentar ainda mais a inflação.

Segundo Wallace Landim (o Chorão), líder da categoria, a greve estará mantida, caso o governo não sinalize algo concreto. Ele alertou que a situação atual é pior que a de 2018, época da maior greve da história.

De sua parte, o Governo minimiza efeitos dessa greve.

O ministro Tarcísio Freitas lembra do auxílio diesel. Falou até na desistência do programa.

Mas Freitas confessou não crer em forte adesão à paralisação prevista para segunda feira e alertou que greve não resolve o problema.

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, os caminhoneiros devem é se reorganizar com relação ao formato de trabalho e encontrar novas alternativas para enfrentar aumentos de combustível.

Observou ainda que a categoria autônoma poderia buscar empresas para prestar serviço, com isso, conforme ele, é uma forma de reduzir seus custos.

Foi durante sua participação em almoço realizado pela Frente Parlamentar do Brasil Competitivo, quando disse que vem conversando com os líderes da categoria, buscando uma solução.

 

Sobre ‘Auxílio Diesel’

Tendo em vista a má repercussão na categoria do chamado auxílio diesel de R$ 400 para ajudar no combustível, o ministro concordou em deixar o assunto de lado e priorizar outras alternativas.

Disse que o valor seria muito pouco no tanque, pois, às vezes, o gasto é de 20% do salário do autônomo.

Fontes: UOL e Portal Ig

 

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PAÍS SOBRE PNEUS É REFÉM DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO E COM UM CUSTO BRASIL CADA VEZ MAIS ALTO

O passado pensou uma infra sem ferrovias e hidrovias e dependente do caminhão

 

GOVERNO E CONGRESSO PRECISAM REFLETIR SOBRE ISSO E PENSAR MAIS NAS REFORMAS.

multinacionais já estão fugindo daqui.

 

Postagem original: 2017

Atualização: 20 fev. 2021, às 11:00

PARTE DA LOGÍSTICA, DO TRABALHO E DOS IMPOSTOS FORMOU UMA CADEIA DEPENDENTE DO CAMINHÃO E DO PETRÓLEO

 

O prego na engrenagem da economia

         Desde Juscelino que pensaram um país para trilhar pelos caminhos rodoviários. Governos se acomodaram e não diversificaram alternativas para os transportes. Agora, basta um espirro do caminhoneiro para comprometer a logística e emperrar a economia. E esse profissional ganha cada vez mais poder.

 

Uma simples redução nas atividades em São Paulo já reflete no país como um todo, imagina só um movimento de caminhoneiros neste momento que é preciso a retomada com força da economia.

Aliás, o movimento dos caminhoneiros sempre é previsível, apesar de indesejável e até justo. Também é previsível uma espécie de apagão periódico na dinâmica do país pela dependência do transporte rodoviário, as más condições das estradas e o crescente aumento da produção.

OS GARGALOS DA LOGÍSTICA

O perigo de apagão é constante, diante da produção crescente no agronegócio, crescimento industrial quando em condições normais, combustíveis cada vez mais caros e estradas cada vez mais defasadas. Cadê a energia para mover o setor produtivo, no dia que passarmos de 3% no crescimento do PIB. Como fazer circular a produção e a economia?

Há alguns anos uma das montadoras teve de construir um campo de provas de 16 pistas e do tamanho de 150 campos de futebol para testar caminhões que aguentem o tranco em nossas estraras.

LOGÍSTICA NO LIMITE

Hoje o problema do caminhão volta à agenda. A logística está no limite; 70% das estradas não tem qualidade ou não tem pavimento; os portos estão com maior Custo Brasil de todos os tempos; não há trem, hidrovias, navegação de cabotagem; e na energia corremos o risco de apagão toda vez que param as chuvas.

Ao menor esboço de crescimento já enfrentamos problemas de logística de transporte a falta de energia para movimentar as fábricas.

No agronegócio é uma safra maior que a outra: maior produção de soja e de café da história, cujos grãos podem acabar como pavimento em atoleiros de estradas de chão.

Um exemplo do erro estratégico de um sistema ilusionista é o que teve de fazer uma montadora de caminhões. Construiu um campo de prova para caminhões que custou mais de R$ 90 milhões. Antes, fez um laboratório ambulante sobre um caminhão com sensores que percorreu 16 mil quilômetros de diferentes estradas para chagar a uma tecnologia capaz de produzir um caminhão que suporte o desafio de trafegar em nossas estradas.

É preciso pensar logo numa solução para a diversificação das alternativas de transporte. Remendos e paliativos só adiam o problema. Até porque o petróleo pode não acabar já, mas seu uso enfrentará cada vez mais restrições.

 



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