A ideia da mudança da estrutura administrativa da capital para o interior chegou até a constar das disposições transitórias da Constituição Estadual. Justificativa: a questão ambiental com o caos do tráfego na Ilha. Uma emenda chegou a fixa uma eventual nova capital do Estado em Curitibanos. Passaram-se os cinco anos, o assumo morre e não foi realizado o plebiscito.
Se hoje andar no trânsito de Florianópolis já é m caos, imagina se o País conseguir desenvolver todo seu potencial e crescer na plenitude!
Será que vale a pena insistir em manter a estrutura administrativa na Ilha, se o turismo com a natureza e os atrativos artificiais que virão já seriam suficientes para manter a viabilidade da região metropolitana da Grande Florianópolis?
Será inevitável o surgimento de um grande projeto turístico integrado entre o Litoral e a Serra.
Neste caso a privatização custearia o gasto com manutenção de pontes. Além disso a tendência vai ser aumentar o caos na mobilidade urbana dentro da Ilha.
Mas não se justifica continuarmos desperdiçando dinheiro para dar conta do fluxo na travessia Continente-Ilha só porque os tradicionais habitantes de Florianópolis querem.
Para se ter uma ideia, só o que já se gastou nos últimos 50 anos com obras na Ponte Hercílio Luz, por exemplo, daria para construir mais duas pontes e financiar a construção de toda a estrutura física para sediar os órgãos públicos estaduais em Curitibanos, por exemplo?
Mal está sendo reparada a Ponte Hercílio Luz e já estão danificadas as pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Sales. O MP já está se mobilizando porque o perigo está debaixo de nossos pés, quando travessamos as pontes.
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