DEBATE DOS PRESIDENCIÁVEIS – Quinta à noite, pela Globo. Boulos (PSOL) foi o mais acionado. Bolsonaro não compareceu por ordem médica. Deu entrevista na Record.

DEBATE DOS PRESIDENCIÁVEIS – Quinta à noite, pela Globo. Boulos (PSOL) foi o mais acionado. Bolsonaro não compareceu por ordem médica. Deu entrevista na Record.

 

SETE PRESIDENCIÁVEIS PARTICIPARAM DO ÚLTIMO DEBATE NA TV, QUINTA À NOITE. BOLSONARO/PSL E HADDAD/PT FORAM OS MAIS VISADOS PELOS ATAQUES ADVERSÁRIOS.

Resumo do primeiro bloco:

Temas predominantes:

O radicalização entre os extremos que se credenciam para um eventual segundo turmo e a corrupção.

 

CONCLUSÃO DOS ANALISTAS:

Muitos ataques radicais, queixas sobre Fack News e pouco debate sobre os temas que mais interessam ao eleitor. Exemplos: o que fazer para reduzir os gastos da máquina, as reformas como a da previdência, a do Estado, a da política, além da falta de clareza sobre o que irão fazer na Educação, Saúde, geração de empregos e na segurança.

 

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O debate foi aberto pelo candidato Ciro Gomes que alertou para a briga dos extremos que está dividindo o País. Observou a semelhança com a eleição passada em que Dilma e Aécio dividiram o País e acabou numa crise sem precedentes. Resultou no Impeachment e na quebra do Brasil.

Alckmin lembrou o equívoco do PT. Disse que gastou mal as receitas, implantou o sistema da corrupção com a propina em captação de obras e para financiar eleições e o seu projeto de poder.

Acusou o PT de terceirizar para os outros os problemas que criou. Quem  quebrou o País foi a Dilma, observou. Agora nem o PT nem o Bolsonaro irão tirar o País do buraco,garantiu. Não tem projeto, nem competência e nem experiência.

Haddad disse que não vai fazer como os outros que cortam direitos, que tiram dos mais pobres; que não fizeram um Minha Casa, Minha Vida e nem levaram as pessoas ao sucesso. Não investiram em Universidades, nem em saúde.

Alvar Dais perguntou ao Meireles sobre o PT. Disse que como o candidato do PT está preso e trouxe por rescrito para seu preposto repassar a ele o que desejaria perguntar.

O Meireles:

Sempre lembrou: Não tenho processos! Eu sei fazer e tenho projeto. Sou ficha limpa e não sou investigado. Vou criar empresas. Não vou só brigar com os outros. Vou fazer melhor na segurança e na saúde. Vou informatizar o SUS, na Educação vou cuidar da qualidade.

E acrescentou: estamos deixando de discutir nesta eleição o que é preciso. Há um Governo inchado, um Legislativo também inchado e com um balcão de negócios.

A corrução está sistêmica e a incompetência e a inexperiência campeiam. A Lava Jato que o diga, com tantos processos. Até vou criar o movimento dos sem processos.

Perguntando a  Ciro Gomes, Meireles observou:

Collor se intitulava o salvador da Pátria, confiscou a poupança e acabou em impeachment. Porque será que sempre os salvadores não dão em nada?

Ciro:

Os candidatos não falam em geração de empregos e sim radicalização e brigas.

Meireles:

É preciso projeto e programas. Vou criar sete milhões de vagas em creches, 10 milhões de empregos e formar uma equipe altamente técnica.

Ciro:

São quatro os meus pontos: resgatar o crédito das pessoas (63 milhões de endividados); corrigir os  gastos públicos; resolver os problemas complexos e trazer de volta as indústrias que foram embora.

Haddad perguntou a Boulos:

Os três que apoiam o Temer são o Meireles, o Alckmin e o Bolsonaro. Como vê isso?

Boulos:

Há uma campanha com ódio e que prega ditaduras pelos extremos. Faz 30 anos que muita gente derramou sangue pela Democracia. Não quero que minhas filhas cresçam em ditaduras.

O Hddad:

Sem Democracia não há solução. Não terá casa, bolsa família, salário,  emprego e nem direitos.

Boulos:

Há 16 anos que luto pelos sem teto e pela solidariedade.

Marina a Alvaro dias – Precisamos de um Governo que tire o povo do sacrifício.

Alvaro Dias disse:

Há 52 milhões abaixo da linha da miséria. Vemos só corrupção, gasto de R$ 1, 4 milhão numa campanha. Já passamos do fundo do poço e estão aí falando em geração de empregos.

Por sua vez, Marina disse:

Precisamos fazer cumprir nossas promessas. Montar uma equipe com autoridade e com moral.

Alvaro Dais:

Precisamos acabar com o tal de “rouba, mas faz”. Nós temos programa e propostas, mas não adiantará de nada com essa crise maldita e perversa.

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Nos blocos seguintes foram quase só repetições.

À exceção de algumas duras pegadas contra os dois primeiros colocados.

Praticamente todos arremessaram contra Bolsonaro e Haddad.

A novidade no debate foi que quase todos os participantes acrescentaram o que a pesquisa Datafolha confirmou nesta sexta, 05 de outubro, aniversário de 30 anos da Constituição: o brasileiro prefere a Democracia.

A pesquisa Datafolha divulgada na sexta revelou que 69% da população prefere a Democracia ao totalitarismo. São quase 07 em cada 10 brasileiros que preferem a Democracia.



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