Cordioli quer agora dedicar-se à política. É pré-candidato a deputado federal

Cordioli quer agora dedicar-se à política. É pré-candidato a deputado federal

O juiz aposentado compulsoriamente por sanção disciplinar, Fernando Cordioli Garcia, é pré-candidato a deputado federal, faltando apenas definir o partido no prazo legal. Ele anunciou formalmente essa decisão ne semana passada, em entrevista que nos deu.

Diz ele que sua intenção é contribuir com a política e com algum partido já que agora dispõe de tempo e quer ser mais útil à Sociedade.

Como acabou surgindo o convite para ser logo candidato, optou por uma eventual candidatura a deputado federal. Entende que pode ajudar a mudar o Congresso para que atenda os anseios da sociedade e avance no aprimoramento do exercício do mandato. A começar deixando de “estar apenas a serviço do Executivo. Deputado e senador não podem agir como funcionários do presidente da República”, diz ele.

Tem convicção de que “alguns parlamentares a serem eleitos na próxima eleição irão sair com o respaldo suficiente para começar a fazer algo novo, diferente. Um deputado pode participar da mecânica legislativa, mas, também se notabilizar por ser uma espécie de fiscal das obras e ações do Executivo. Também pode cobrar explicações para a morosidade tradicional reinante na vida pública”, explica.

Veja o que ele pensa a respeito do exercício do mandato de deputado:

“O parlamentar deve abandonar um pouco a redoma dos gabinetes, plenários e palácios”.

“O parlamentar não deve ter a presunção da propriedade do mandato. Ele é apenas o ocupante de uma função temporária em nome do povo.”

“Não será mais admissível que um parlamentar saia nomeando parentes, amigos e eventuais financiadores de campanhas. Para indicar assessores, teria de observar critérios técnicos, currículos, notório conhecimento, antiguidade na função e observar a moralidade, a transparência e banir por completo o maléfico tráfico de influência.”



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