A CIDADE QUE DEU 8 GOVERNADORES A SC – Lages, uma cidade emblemática: de capital da República Juliana Farrapa à cultura e às tradições junto com a modernidade

A CIDADE QUE DEU 8 GOVERNADORES A SC – Lages, uma cidade emblemática: de capital da República Juliana Farrapa à cultura e às tradições junto com a modernidade

 

A CIDADE DE LAGES – NA SERRA CATARINENSE – FOI A QUE MAIS DEU GOVERNADORES: OITO. É COMPARADA AO ESTADO DA VIRGÍNIA, QUE MAIS DEU PRESIDENTES AOS EUA. DEU TAMBÉM UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA: NEREU RAMOS

 

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Hoje Lages é a nova fronteira do desenvolvimento catarinense. O Estado de Santa Catarina tem um modelo vitorioso de produção, baseado no sistema cooperativo de agroindústrias, sem muita concentração demográfica e com uma bem sucedida descentralização universitária.

O Estado é uma das unidades da federação com a economia que anda com as próprias pernas. Nesse Estado, nos últimos tempos, os governos mais atrapalham que ajudam no desenvolvimento econômico. O atual governador, o Comandante Carlos Moisés, foi a única das novidades da última eleição de governadores que só não atrapalhando, não fez o fiasco que fizeram os governadores do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

MAIS DE 250 ANOS DE HISTÓRIA

Próximo a completar 255 anos de História, Lages, a cidade mais histórica de SC, culturalmente consolidada, com ricas tradições, um paraíso natural, verdadeiro santuários ecológico e de um potencial incalculável para o turismo, é um modelo para o Estado.

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Poderá celebrar mais um aniversário, ao lado de uma nova arrancada para o desenvolvimento. Independentemente de questões político-administrativas, a verdade é que sua economia está caminhando com as próprias pernas. Novos empreendimentos estão chegando no setor de produção de madeiras e novas unidades do varejo estão descobrindo este novo Eldorado Econômico.

Como nova fronteira da produção de grãos, há que se destacar o novo polo da região mais linda do mundo, a Coxilha Rica, onde a produção agrícola é um fato. Mesmo ainda sendo em fase incipiente, já revela grande potencial. Afinal, são mais de 30 mil hectares de terras agricultáveis.

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Santa Catarina vai depender muito de grãos para segurar as agroindústrias que tendem a ir embora, por questões de oferta de ração e de logística. O Brasil Central pode vir a ser o novo endereço. Então, se os governos não atrapalharem e fizerem um mínimo de infraestrutura já estarão fazendo sua parte.

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O modelo produtivo catarinense no agronegócio é baseado nas agroindústrias e no sistema cooperativo. É um Estado fornecedor de proteína, até mesmo para o mundo. Já largou na frente pois foi aprovado antes dos demais estados para vender frango e suínos para a Coreia. Isso foi logo que o Brasil conquistou o status de livre de febre aftosa com vacinação e SC o status de livre de febre aftosa, sem vacinação.

Em Lages, além do tripé da economia já consolidado: madeira, agropecuária e bebidas, agora se consolida o Turismo de Serra, que cresce constantemente graças ao potencial natural, o clima, a gastronomia, a Cultura e a História. Todo mês uma cidade vizinha ganha o selo Prodetur + Turismo, o que atrai cada vez mais visitantes à Serra que tem Lages como a Capital.

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Só para citar um caso positivo, recentemente uma revista canadense destacou a Serra Catarinense em bela reportagem, citando a estrada da Serra do Rio do Rastro como um dos lugares mais visitados do mundo nos quesitos serra, clima e natureza.  Tudo isto são sinais de que esta cidade e a região da Serra Catarinense não são uma taça com dos terços cheia, mas que só se fala da parte que está vazia.

Mesmo com alguns sinais de crise em determinados setores como no comércio e nos serviços, a realidade mostra que esse pedaço de Santa Catrina não tem apenas passado e sim muito futuro.

O seu passado lhe enriqueceu através da História, da Cultura, das tradições e da valentia. Por isso, daqui para a frente, será a primeira responsável por recolocar essa terra nos trilhes e perceber que sempre há uma luz no final do túnel do futuro para quem é forjado nas lutas e nas guerras.

Salve o dia 22 de novembro! Dia do aniversário de Lages, a cidade chamada desde muito de Princesa da Serra. Seu povo terá pela frente a responsabilidade e o desfio de trabalhar muito para superar as dificuldades, até as decorrentes da pandemia. Durante qualquer CRISE a gente retira o “S” e aí surge a palavra mágica CRIE, algo essencial para construir novos tempos.

O seu polo universitário também deve ser responsável com sua parte, como sementeira de ideias para alavancar a nova atividade que surge: a inovação, que é a indústria sem chaminé.

Todos devem ter consciência, também, de que nada vem por gravidade. Tudo depende de trabalho e muita determinação. O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário porque ele é feito em ordem alfabética. Começar logo cedo nas escolas a criação de uma nova cultura voltada para o empreendedorismo, parece-nos que seja a grande saída para a transformação do potencial em resultados concretos, práticos.

É bom que comecem logo a pregar que não se deve chegar à quinta-feira já pensando em uma prévia da sexta-feira. Tampouco continuarmos uns apaixonados por feriados. Chega dessa história de celebrar a chegada do fim de semana. Também é preciso abandonar a ideia de baixar a autoestima com a chegada da segunda-feira. Quem pensa e age assim não tem futuro, tem apenas destino na vida, ou o fracasso!

ERON PORTAL

Original: 22 nov. 2018, às 12:43

 



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