DIA INTERNACIONAL DA MULHER – Mais de 50% delas estão empregadas, são informais, são profissionais liberais ou empreendedoras. E mais de 40% já são chefes de família.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER – Mais de 50% delas estão empregadas, são informais, são profissionais liberais ou empreendedoras. E mais de 40% já são chefes de família.

NO SEU DIA, A MULHER JÁ TEM MUITO A COMEMORAR. MAS HÁ OPINIÕES DE QUE AINDA É POUCO. É VERDADE!

MENSAGEM DO SITE.

Olhando pelo retrovisor vamos concluir que a mulher já avançou muito. Se ainda há muito a conquistar, também é verdade que há muito espaço para lutar e reivindicar direitos e equiparação com o homem. Portanto, agora o ideal é olhar para a amplitude do para brisa da realidade da vida e tocar em frente.

A MULHER É MÃE E PROTAGONISTA

No mundo atual – da revolução 4.0 – a mulher é mãe, companheira, trabalhadora, empreendedora e muito mais. É a fonte da vida e também um dos fatores de produção.

A mulher é dirigente, é professora, é médica e o que ela quiser. Até caminhoneira e piloto de caça supersônico já é! Pense! A mulher brasileira até já foi a maior do mundo no futebol, o Pelé feminino desse esporte!

Portanto, a grande mulher não é aquela que está atrás de um grande homem. É aquela que, no mínimo, está ao lado dele!

Então, já que ela é a maioria da população, pelo menos deve ser protagonista, não inferior ou apenas coadjuvante!

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HÁ MUITO A COMEMORAR, SIM, MESMO QUE AINDA HAJA MUITO A CONQUISTAR.

Infelizmente, se nos últimos 100 anos a mulher avançou muito, do direto ao voto ao maior cargo público ou à direção empresarial, por outro lado há reflexões a fazer.

Nos últimos dois anos, no Brasil, houve uma escalada violenta contra a mulher. Até mesmo com registros de casos com requinte de crueldade. O número de feminicídio aumenta progressivamente e ainda a impunidade é uma realidade.

É preciso um basta nisso.

ANEXO

Está no Google:

Femicídio ou feminicídio é um termo de crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres, mas as definições variam dependendo do contexto cultural. A autora feminista Diana E. H. Russell foi uma das primeiras a usar o termo e atualmente define a palavra como “a matança de mulheres por homens, porque elas são mulheres”. Outras feministas colocam ênfase na intenção ou propósito do ato que está sendo dirigido às mulheres especificamente porque são mulheres; Outros incluem a morte de mulheres por outras mulheres.

Muitas vezes, a necessidade de definir o assassinato de mulheres separadamente do homicídio em geral é questionada. Os críticos argumentam que mais de 80% de todos os assassinatos são de homens, então o termo coloca demasiada ênfase no assassinato menos prevalente de mulheres. Além disso, o estudo do femicídio é um desafio social.

Um termo alternativo oferecido é generocídio que é mais ambíguo e inclusivo. No entanto, algumas feministas argumentam que o termo perpetra o tabu do sujeito do assassinato de mulheres. Feministas também argumentam que os motivos para femicídio são muito diferentes do androcídio, que vai além da misoginia, criando um clima de terror que gera a perseguição e morte da mulher a partir de agressões físicas e psicológicas dos mais variados tipos, como abuso físico e verbal, estupro, tortura, escravidão sexual, espancamentos, assédio sexual, mutilação genital e cirurgias ginecológicas desnecessárias, proibição do aborto e da contracepção, cirurgias cosméticas, negação da alimentação, maternidade e esterilização forçadas. Em vez estarem centrados na violência nas ruas, grande parte dos feminicídios acontece em casa.

No_femicidio (1)
Memorial da vela para protestar contra a violência contra as mulheres. Uma placa acima das velas diz: Não + Feminicidio (sem femicídio)

Localização do monumento: Chile.

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A MULHER NA HISTÓRIA DO PLANETA

Por que o “Dia Internacional da Mulher?

No dia 08 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos de Nova Iorque, nos Estados Unidos, iniciaram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, inclusive redução da carga horária que era de 16 horas diárias.

Queriam equiparação salarial com os homens porque a mulher na época chegava a ganhar um terço do que recebiam os homens para executar o mesmo trabalho. Elas também queriam além da justiça salarial, um tratamento digno dentro do ambiente de trabalho e proteção aos filhos que muitas vezes as acompanhavam no trabalho por não ter onde deixá-los.

A manifestação foi reprimida com tal violência, que as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 delas, inclusive crianças, morreram carbonizados. O fato chamou a atenção do mundo.

Somente em 1910, numa Conferência na Dinamarca, foi decidido que o dia 08 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem àquelas que morreram na fábrica em 1957. A data foi oficializada pela ONU – Organização das Nações Unidas – em 1975.

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ANEXO II

Homenagens também em Lages

Neste dia emblemático {08 de março} Dia Internacional da Mulher, se por um lado há muito para comemorar, por outro ainda deixa a desejar.

A mulher conseguiu avanços significativos em termos de direitos e participação na vida da sociedade. Mas, se observarmos bem ele passou a exercer duas jornadas de trabalhos e ainda ganham menos que os homens.

Há pouco mais de 10 anos as mulheres sustentavam 25 em cada 100 famílias. Hoje a responsabilidade das integrantes da bancada do batom nas famílias e na vida produtiva já é pelo sustento de 40 em cada 100 famílias. Muitas mães, além dos filhos, ainda criam os netos.

É por isso que foi criada em Lages/SC a Secretaria de Políticas da Mulher e Ação Comunitária, uma inovação e um avanço da administração, na gestão municipal atual.

Se a filosofia das ações voltadas às famílias era fazer sua parte para ajudar no sustento das famílias em dificuldade, o atual prefeito, Antônio Ceron, criou essa Pasta, justificando que foi uma decisão coerente com seu discurso de campanha.

Marli Nacif, a secretária, tem pela frente a missão espinhosa de cuidar das famílias, porém tem experiência e conta com todo o apoio para isso.

Disse o prefeito na posse da secretária: “É uma longa caminhada e o espaço de tempo é menos de quatro anos. Creio que no que diz respeito à cultura machista não conseguirá realizar tudo o que deseja, por que não se muda uma cultura de uma hora para outra. Mas, em ternos de políticas de socorro às famílias necessitadas irá fazer a sua parte”.

E acrescentou: deste lado a mulher terá muito a comemorar no seu Dia Internacional. Agora ela tem uma estrutura legalizada à disposição. E, sobretudo, com muita determinação e vontade de acertar e dentro das prioridades do poder público municipal”.

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OPINIÃO DO PORTAL.

Desafio da Secretaria

O enorme desafio da Secretária de Políticas para a Mulher e Ação Comunitária, Marli Nacif, está em duas frentes: uma é a cultura machista em que muito marmanjo maltrata a mulher, é capaz de bater com um cano de ferro, quando não deveria bater nem com uma flor; e a outra é zelar pela família, direcionando políticas que pelo menos amenizem o sofrimento que existe na periferia.

Não foi à toa que veio na estrutura da nova Pasta a questão Comunitária. E ninguém melhor que a experiente Marli Nacif para assumir esses desafios. Nada melhor que uma mulher para fazer a parte da Prefeitura em defesa da família. Afinal, a mulher cuida de uma e não raramente é a chefe até dos netos.

Depois do Fundo Social, a partir do salário do prefeito, creio que esta estrutura seja a 2ª novidade na nova administração. Há muito para fazer e melhorar a situação das famílias. Só as políticas públicas sociais não bastam, é preciso alguém para colocá-las em prática.

Ao contrário do que se imagina, a Marli interior é bem diferente da exterior. Ela é uma pessoa sensível, generosa e competente. Dura quando é preciso, mas sem perder a ternura. Sempre tenho citado Tche Guevara: “temos que ser duros, mas sem perder a ternura, jamais”.

Temos de ter o cuidado de não sairmos rotulando as pessoas sem ao menos conhecê-las o suficiente para um bom juízo. Quase sempre cometemos injustiças.

Mais uma vez iremos aprender a conviver com essa grande mulher, que não é à toa que sua vida sempre tem sido cuidar da vida das pessoas.  Periodicamente ela é convocada para missões difíceis.

Conhecemos muito essa periferia. Há casas onde nem banheiro há. Isso quando há um mediano teto! Deve ser duro e triste para a mãe ou para um casal, perceber que arranjou comida para o almoço, mas daqui um pouco vem a janta e amanhã o café e o almoço novamente.

No lado cultural é possível que a Secretária não consiga fazer muito. Pois, como disse com propriedade e sabedoria a mestre jornalista Olivete Salmória, orientadora que sempre me ensinou o bom caminho jornalístico, “um mandato é muito pouco” para mudar anos de formação de personalidades e de costumes.

Mas, no lado Comunitário, onde pesa muito o carinho, a atenção, o amor ao próximo e a vontade de servir, ela pode fazer muito. Especialmente dispondo de instrumentos que agora são possíveis. Essa Prefeitura é rica e está a caminho da redução do desperdício e dos privilégios. Com certeza, ela terá muito tempo para ajudar as pessoas: a essência da natureza.

 

 

 



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